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quarta-feira, 22 de junho de 2016

IMPACTOS SUBCLÍNICOS:

Pesquisa diz que transgênicos são seguros e reacende debate entre especialistas

Albenir Querubini-
Ambientalistas sustentam que só análises com maior prazo identificam impactos subclínicos
Estudo retoma discussão sobre rótulos de alimentos que contenham transgênicos | Foto: Guilherme Testa
Estudo retoma discussão sobre rótulos de alimentos que contenham transgênicos 
| Foto: Guilherme Testa

Uma pesquisa científica publicada há duas semanas trouxe novas informações sobre o cultivo de alimentos geneticamente modificados, mas não diminuiu a discussão sobre o tema. Desenvolvido pela Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos, o estudo afirma que os transgênicos são seguros tanto para o consumo humano quanto para o meio ambiente. O relatório de 400 páginas foi elaborado por 20 cientistas após consulta a mais de mil estudos científicos e avaliação de mais de 20 anos de dados sobre doenças e plantações.
As conclusões do estudo são vistas com bons olhos pelo agrônomo e consultor Dirceu Gassen, que pondera que a pesquisa não encerra o debate sobre o tema. Embora considere que a biotecnologia representa “uma evolução extraordinária do ser humano na manipulação de genes”, o especialista alerta que o seu uso no campo requer responsabilidade, rotação de cultura e outras práticas.
“Nos preocupa, mais do que a transgênese, a necessidade de educação. Não deveríamos usar 100% da área com uma variedade, mas sim praticar a diversificação”, adverte. Uma das consequências da monocultura, segundo Gassen, pode ser observada no caso do milho Bt. As pragas tornaram-se resistentes à variedade, vista inicialmente como alternativa para combater lagartas sem a utilização de defensivos.
O agrônomo e ambientalista Francisco Milanez discorda. Na avaliação dele, uma grande parte dos estudos sobre o tema se encerra aos 90 dias, enquanto que pesquisas independentes que ultrapassam esse período apontaram problemas na saúde de animais que consumiram transgênicos. “O escopo das análises focado no curto prazo não tem permitido identificar impactos subclínicos, de microdosagem, que só aparecem nos estudos de longo prazo”, adverte. Milanez argumenta, ainda, que em muitos casos o uso de transgênicos está associado à aplicação de agrotóxicos - embora, em tese, devesse ocorrer o inverso.
A pesquisa reacendeu o debate sobre a rotulagem de alimentos que contenham transgênicos. Um projeto de autoria do deputado Luís Carlos Heinze, em tramitação no Congresso, altera as informações das embalagens de produtos compostos com organismos geneticamente modificados. Em vez do símbolo, um “T” inserido em um triângulo, a informação iria constar por escrito.
“O símbolo ‘T’ é para amedrontar, para assustar, não é para informar”, defende o deputado. Ele alega que muitos consumidores associam a imagem a um sinal de trânsito. A expectativa de Heinze é que o texto seja aprovado este ano. A matéria aguarda parecer do senador Ronaldo Caiado na Comissão de Agricultura do Senado.

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