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LUTEMOS POR UM PLANETA JUSTO, SOLIDÁRIO e SUSTENTÁVEL!

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terça-feira, 27 de novembro de 2018

DEVASTAÇÃO FLORESTAL:

Notícias

Por Albenir Querubini

07/11/18 |   Geotecnologia  Gestão ambiental e territorial

Artigo - O presidente e a Amazônia


Evaristo de Miranda¹ 
As eleições presidenciais também trouxeram debates e polêmicas sobre ocupação 
e preservação da Amazônia. Visões alarmistas denunciaram a iminente devastação
florestal,  o abandono das políticas de conservação e a agropecuária como vetor de 
devastação. Até o The Economist vaticinou sobre o tema. Mas qual a situação
 efetiva da proteção e da preservação da vegetação nativa no bioma Amazônia?
 Qual o papel das políticas públicas na manutenção das florestas? Qual 
a parte do mundo rural na preservação? Pesquisa recente da Embrapa traz 
respostas objetivas a essas indagações e aponta o real desafio amazônico do 
novo Presidente da República.
A proteção da vegetação nativa. No Brasil, o bioma Amazônia ocupa cerca 
de 4,2 milhões de quilômetros quadrados, praticamente a metade do país (49,4%). 
Ele engloba Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia e Roraima, além de parte do
 Mato Grosso, Maranhão e Tocantins.
As Unidades de Conservação de Proteção Integral, como Estações Ecológicas e
 Parques Nacionais, são 204 no bioma Amazônia e totalizam uma área superior a 
76 milhões de hectares. Elas recobrem 18% do bioma, excluem a presença humana
 e não admitem qualquer atividade produtiva. Reservas Extrativistas (Resex)
 e de Desenvolvimento Sustentável (RDS) não fazem parte desse conjunto de
 proteção integral.
Também há 330 Terras Indígenas legalmente atribuídas no bioma Amazônia, sob 
a gestão da FUNAI. Elas totalizam quase 107 milhões de hectares e recobrem 25,4% 
do bioma.
Existem sobreposições entre as 534 áreas atribuídas a meio ambiente e povos
 indígenas. Descontadas as sobreposições, elas totalizam 171,5 milhões de hectares
 de áreas protegidas e 40,8% do bioma.
As áreas militares, cadastradas com florestas nacionais, totalizam cerca de 2,7 milhões 
de hectares e 0,6% do bioma Amazônia. No total, unidades de conservação integral,
 terras indígenas e áreas militares protegem hoje 174,2 milhões de hectares ou 41,4% 
do bioma.
A preservação da vegetação nativa. Até o advento do Cadastro Ambiental Rural 
(CAR), a contribuição dos agricultores, pecuaristas e extrativistas à preservação 
ambiental na Amazônia era subestimada e pouco conhecida. Criado e exigido 
pelo Código Florestal (Lei 12.651/12), esse registro eletrônico obrigatório tornou-se
 um relevante instrumento de planejamento agrícola e socioambiental.
Até agosto de 2018, no bioma Amazônia, registraram-se no CAR mais de 468.000
 imóveis rurais, incluindo Resex e RDS. A Embrapa Territorial analisou esse bigdata 
geocodificado. E mapeou com 10 metros de detalhe a área dedicada à preservação 
da vegetação nativa em terras extrativistas e de agropecuária, em cada imóvel rural,
 município, microrregião, estado e no bioma (https://www.embrapa.br/car). Uma área
 total de 103,1 milhões de hectares está dedicada à preservação da vegetação nativa
 pelo mundo rural. Isso corresponde a 24,6% do bioma Amazônia e a 64% da área
 dos imóveis. Ou seja, o mundo rural preserva, em meio às suas atividades produtivas, 
um quarto do bioma Amazônia e dois terços de seus imóveis.
Um bioma protegido e preservado. Em resumo: as 534 áreas de proteção mais 
estrita (unidades de conservação integral e terras indígenas) totalizam 171,5 milhões 
de hectares e alcançam 40,8% do bioma Amazônia. Com as áreas militares essa 
porcentagem chega a 41,4%. Em mais de 468.000 imóveis rurais, pelos dados do
 CAR, as áreas dedicadas à preservação da vegetação nativa totalizam 103,1 
milhões de hectares ou 24,6% do bioma.
O total de áreas legalmente protegidas e preservadas, devida e detalhadamente
 mapeadas, é de 277,3 milhões de hectares, 66,1% ou dois terços da Amazônia. Para
 o mundo rural e para os órgãos governamentais, isso implica num grande custo
 operacional e patrimonial, ainda por calcular.
Sem descontar áreas urbanas e de mineração, cuja dimensão é muito pequena em 
relação ao total da região, existem ainda cerca de 83,8 milhões de hectares passíveis 
de ocupação no bioma Amazônia. Em sua maioria, são áreas inundáveis, superfícies
 hídricas do rio Amazonas e terras pouco propícias ao extrativismo e à agropecuária,
 sem acesso logístico. Em boa parte, trata-se de terras devolutas.
O real desafio. Mesmo diante da hipótese muito pouco provável de uma futura 
ocupação integral dessas áreas pelo mundo rural, o Código Florestal já impõe o 
limite de 20% para uso e exploração (desmatamento legal). A área de reserva legal 
prevista para a vegetação nativa é de 80%. Assim, cerca de adicionais 67 milhões 
de hectares, ou 16% da região, já estão previa e legalmente destinados à preservação,
 por exigência do Código Florestal.
O país já abriu mão de explorar e usar 82% do bioma Amazônia, com todas 
essas áreas legalmente destinadas à proteção e à preservação da vegetação nativa
Uma área maior do que a Índia! Esse fato precisa ser melhor conhecido e reconhecido.
 Qual país de mundo dedica 3,5 milhões de quilômetros quadrados à preservação? 
Tente alguém propor essa área em preservação aos Estados Unidos, Canadá, 
Rússia ou China. A proteção ambiental da Amazônia é um exemplo sem equivalente 
no planeta, em valores absolutos e relativos, como atestam documentos internacionais 
(IUCN, 2016. Protected Planet Reports).
O desafio do Presidente Jair Bolsonaro não é criar mais áreas de conservação, mas,
 sim, fazer cumprir o Código Florestal e garantir a gestão das áreas já atribuídas, 
públicas e privadas. E encontrar meios de cobrar dos beneficiários, urbe et orbi, pelos
 serviços ambientais da preservação da nossa Amazônia. Manter a integridade 
desse imenso patrimônio natural, sobretudo face a atividades ilegais, exige mais
 recursos e menos alarme.
¹ Doutor em ecologia, chefe-geral da Embrapa Territorial

Artigo publicado originalmente no jornal O Estado de São Paulo, no dia 07 de novembro
 de 2018.

domingo, 23 de setembro de 2018

CANUDOS DE PLÁSTICOS NÃO RECICLÁVEIS: Lei dos canudinhos

No (18/09), encerrou-se o período de adaptação de dois meses previstos para a denominada “Lei dos Canudinhos”, regulamentada pelo prefeito Crivella.
Dessa forma, a Vigilância Sanitária do Município do Rio de Janeiro poderá multar estabelecimentos empresariais que forem pegos oferecendo o antigo acessório de plástico.
A nova Lei determina que os canudos devem ser oferecidos em papel biodegradável ou reciclável em embalagens individuais e fechadas. Do mesmo modo, deve ser feito o invólucro, permitindo-se o uso de acessórios de inox, vidro e alumínio.
A fiscalização começou no dia 19 de julho deste ano. Vale pontuar que, quem ainda não recebeu a visita da Vigilância Sanitária terá prazo de 60 dias para substituir o canudo plástico.
Durante as inspeções, também se verifica a destinação do material descartável, que deve ser ofertado a entidades ou empresas cadastradas no órgão municipal competente para fins de reciclagem ou reaproveitamento.
Nessa verificação, os fiscais exigem que os estabelecimentos disponibilizem, em local visível ao público, informação sobre resíduos sólidos e tempo de degradação na natureza.
A punição para vendedores ambulantes que ofereçam canudinhos em suas barracas é de [R$-650,00]. O valor sobe para [R$-1.650,00] no caso de lanchonetes e outros estabelecimentos e chega a [R$-6.000,00] em situações de reincidência.
Por fim, a Vigilância Sanitária pede a população para denunciar o uso de canudos plásticos não recicláveis pela central de atendimento (1746).
Afinal de contas, qual é a sua opinião sobre essa nova Lei?
Ela "pegará?
Deixe sua opinião nos comentários.~

Fonte: Jusbrasil
Saúde Legal

sexta-feira, 6 de julho de 2018

A proibição direta da venda de orgânicos x indústrias alimentícias e farmacêuticas

Qual a grande relação de uma proibição expressa da venda direta de alimentos orgânicos e a quebra de um ciclo vicioso que alcança a indústria alimentícia e farmacêutica?


A proibição direta da venda de orgânicos x indústrias alimentícias e farmacêuticas:
Qual a grande relação de uma proibição expressa da venda direta de alimentos orgânicos e a quebra de um ciclo vicioso que alcança a indústria alimentícia e farmacêutica?
A conscientização por uma vida mais saudável vem nitidamente aumentando, onde, pessoas preocupadas com a manutenção e estabilidade da sua saúde, vem consumindo cada vez mais produtos orgânicos e saudáveis.
Tal consciência vem fazendo com que essas pessoas retirem de seu cardápio alimentar diário, bem como da sua geladeira, aqueles “produtinhos” enlatados ou ensacados, os quais contêm em seu conteúdo, diversos agrotóxicos, maléficos e prejudiciais em todo o âmbito fisiológico.
Diversas pesquisas vem demonstrando que pelo menos 15% do Brasil vem consumindo produtos orgânicos, com concentração maior na região sul do país
A mesma pesquisa demonstra que dentre esses resultados, 64% da população que compra orgânicos, vão até os supermercados mais próximos de sua casa para exercer tal aquisição
Ora, como se sabe, no dia 02 de julho de 2018, foi aprovado um projeto de lei pela Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Câmara dos Deputados, em que se proíbe a venda direta dos produtos orgânicos, em restrição à Lei 10.831/03.

Esse projeto prevê que a venda dos produtos orgânicos apenas possa se realizar através de pequenos produtores familiares.
Segundo o relator do projeto de lei, tal restrição trará benefícios para os produtores que verdadeiramente investem e observam os preceitos da agricultura orgânica, assim como para os consumidores.
Em contrapartida, há que se analisar o que o art. 3º da Lei 10.831/03 prevê no que diz respeito à comercialização desses produtos:
“ Art. 3o Para sua comercialização, os produtos orgânicos deverão ser certificados por organismo reconhecido oficialmente, segundo critérios estabelecidos em regulamento.”
Se a comercialização já exige tal certificação, uma restrição maior seria realmente viável nas vias atuais?

Há que se analisar que, tendo em vista que a maior parte da população consumidora dos produtos orgânicos, procuram os estabelecimentos mais próximos para adquiri-los, tal restrição só irá diminuir o consumo saudável dos alimentos.
A diminuição do consumo de alimentos orgânicos faz com que se aumente o consumo de alimentos industrializados (demonstrando uma grande regressão), fomentando o ciclo vicioso da indústria alimentícia e farmacêutica.
Como se sabe, aumentando-se o numero de consumo de alimentos industrializados aumenta a proliferação de doenças aderidas pelos agrotóxicos presentes em tais alimentos e, consequentemente, aumenta-se também o consumo de produtos da indústria farmacêuticas.
Parece uma abstração profunda, mas a realidade é que, diminuir a venda direta de orgânicos em locais facilitadores para sua comercialização, é o mesmo que aumentar o consumo de produtos industriais e, consequentemente, alimentar a indústria alimentícia e farmacêutica, uma vez que se desenvolve maiores números de doenças e compras de remédios.
O que se percebe assim é que, se antes os consumidores já encontravam dificuldades em consumir os produtos orgânicos, por conta dos elevados preços, com a restrição da sua venda direta, ficará ainda mais dificultosa a sua comercialização.
Assim, fica o alerta para o quão perigoso se demonstra um “simples projeto de lei”, que tem como fundamento a restrição da venda de alimentos orgânicos apenas para os agricultores familiares.
Fonte:

quarta-feira, 27 de junho de 2018

PICA-PAU - OS MISTÉRIOS DE DEUS NA CRIAÇÃO:

Aprendemos na escola que todas as espécies vivas resultam de uma evolução ao longo do tempo, baseada na seleção natural. Cada ser vivo, para chegar até hoje, teria passado por sucessivas e pequenas transformações que possibilitaram sua sobrevivência; esse processo de mudanças orgânicas ocorre por necessidade de adaptação ao meio. É a doutrina criada por Charles Darwin no século XIX, denominada Teoria da Evolução1.
Um Animal incrível
O leitor realmente acredita nisso? Paremos para analisar uma ave pequena e aparentemente simples: o pica-pau.
É um animal incrível, que nos deixa atônitos. Possui um resistente bico, com uma força incomum, mais do que as demais aves. Também tem patas especiais. São duas garras para frente e duas para traz, já que as demais aves possuem apenas duas para frente e uma para trás. Isso auxilia na mobilidade de nosso amigo, ajudando-o a andar na árvore em qualquer direção. Sua calda possui penas fortes e resistentes, uma vez que a utiliza como uma terceira perna para apoiar-se na árvore. Desta forma pode, confortavelmente, permanecer num tronco vertical com estabilidade.

O pica-pau passa o dia martelando a árvore com seu bico. Isso corresponderia, transpondo para medidas humanas, a lançar-nos contra uma parede com toda a força. Entretanto, nunca ninguém viu um pica-pau desmaiado pelo fato tê-lo feito centenas de vezes por dia. Por quê? Deus deu-lhe um “equipamento”, podendo proceder assim, sem nenhum perigo. Entre o bico e o crânio, possui uma peça de cartilagem que funciona como um amortecedor. Seu crânio também é mais espesso que as demais criaturas, proporcionalmente.
O Pica-pau primitivo
Ora, a Teoria da Evolução nos diz que os animais passaram pela seleção natural. Isso significa que sobreviveram aqueles que eram mais aptos, ou seja, os que possuíam vantagens, características que o levaram a viver de forma ótima, transmitindo-as a seus descendentes.

Imaginemos, então, um pica-pau primitivo, que ainda não possuía essa cartilagem entre o bico e o crânio. Ao martelar a árvore, logo morreria, pois levaria uma forte pancada. Se não o fizesse, morreria certamente de fome. Como conseguiria o pica-pau sobreviver sem essas características próprias à sua espécie?
Outras peculiaridades impressionantes
Sua língua é capaz de se estender por até vinte e cinco centímetros fora do bico. Assim, pode extrair da árvore o inseto com que pretende alimentar-se. Mas como pegar o inseto e trazê-lo para fora sem que ele escape? Deus, ao cria-lo, colocou pequenas farpas na ponta de sua língua, o que lhe permite espetar o inseto. E ainda, tem uma glândula que produz uma cola suficientemente forte para grudar a presa e puxá-la. Mas vai comer o inseto cheio de cola? Não, pois possui uma glândula que dissolve a cola dentro de seu bico.
O pica-pau, ao bicar a árvore, fecha os olhos. Medindo a força de sua batida na madeira, verificou-se que, caso ele “esquecesse” de fechá-los, eles saltariam para fora da órbita no impacto. Portanto, antes de cada bicada, ele abre os olhos, focaliza o ponto, fecha os olhos, e repete o movimento. Alguém já conseguiu contar quantas bicadas um pica-pau dá por segundo? São em média doze golpes, e em cada um deles o processo é repetido com uma velocidade extraordinária.
Se existisse o pica-pau primitivo, ao dar a martelada na árvore com os olhos abertos, morreria. Se o fizesse sem a cartilagem entre o bico e o crânio, quebraria a cabeça na madeira. Ainda que conseguisse fazer o orifício tão desejado, não conseguiria espetar e capturar seu alimento. Como teria conseguido sobreviver e transmitir essas características a seus descendentes?

É claro que nosso amigo não poderia ter evoluído. É necessário que tenha todas essas qualidades, senão não sobreviveria jamais.
Além disso, o pica-pau nos traz uma alta lição: se Deus teve tanta deferência por uma simples criatura, quanto mais não se compadecerá de nós, dando-nos as graças necessárias para nossa Salvação Eterna? É o que nos diz o salmista com estas tocantes palavras:
“Senhor, Vós me sondais e conheceis,
sabeis quando me sento ou me levanto;
de longe penetrais meus pensamentos,
percebeis quando me deito e quando eu ando,
os meus caminhos Vos são todos conhecidos.
A palavra nem chegou à minha língua,
e já, Senhor, a conheceis inteiramente.
Por detrás e pela frente me envolveis;
pusestes sobre mim a Vossa mão.

Esta verdade é por demais maravilhosa,
é tão sublime que não posso compreendê-la.
Em que lugar me ocultareis de vosso Espírito?
E para fugirei de vossa face?

Se eu subir até os céus, ali estais;
se eu descer até o abismo, estais presente.
Se a aurora me emprestar as suas asas,
para eu voar e habitar no fim dos mares;
mesmo lá vai me guiar a vossa mão
e segurar-me com firmeza vossa destra.

Se eu pensasse: ‘A escuridão venha esconder-me
e que a luz ao meu redor de faça noite!’
Mesmo as trevas para Vós não são escuras,
a própria noite resplandece como o dia,
e a escuridão é tão brilhante como a luz2.”

___________________________________________________
1 ARAGUAIA, M. Evolução. In: BRASIL ESCOLA. Biologia Evolutiva. Disponível em: <http:www.brasilescola.com/biologia/evolução.htm>. Acesso em: 12 out. 2010.

2(Sl 138(139), 1-12)

quarta-feira, 6 de junho de 2018

SEPARAÇÃO DO LIXO:

12 coisas que talvez você não saiba:

A dúvida surge quando o produto a ser jogado no lixo não

se enquadra claramente em um dos grupos principais 

de descarte.




Arte Alexandre Oliveira
Arte Alexandre Oliveira
Por mais que a gente tenha vontade de ajudar a preservar o ambiente, ainda podem 
surgir algumas dúvidas quando o produto a ser jogado no lixo não se enquadra 
claramente em um dos grupos principais de descarte: reciclável/seco ou orgânico. 
Sabe a meia-calça de nylon que rasgou, a meia de algodão furada ou aquela cueca 
que já está "cansada" e sem utilidade? Provavelmente, você não vai doá-los.
 Mas sabe em qual lixo depositar? E a esponja velha de cozinha, você sabe onde colocar? 
Pensando nisso, listamos 12 dicas que vão te ajudar na hora de separar o lixo domiciliar.

1. A caixa de pizza deve ser dividida – 

isso mesmo!




Arte Alexandre Oliveira
Arte Alexandre Oliveira
A parte sem gordura vai no lixo seco, para a reciclagem. A engordurada, deve 
ser colocada no lixo orgânico.
2. Nem tudo que é seco e limpo deve ir 
para o lixo reciclável:



Arte Alexandre Oliveira
Arte Alexandre Oliveira
Dependendo do material, mesmo seco, ele vai para os rejeitos, por não poder ser 
reaproveitado. Qualquer roupa velha, sem condições de ser doada, deve ir para o 
lixo de rejeitos/orgânico. Assim como adesivos, rolhas, grampos, tachinhas e panos
 de limpeza. Bituca de cigarro, absorventes, fraldas descartáveis, cotonetes, espuma,
 esponja, lã de aço, cabelo, lâmina de barbear (lembre-se de embrulhar bem para
 evitar que alguém se machuque), fio dental e preservativo (usado ou não) também 
devem ir para essa coleta.
Nas regiões atendidas pela coleta automatizada, é possível descartar nos contêineres a
 qualquer hora ou dia da semana.

3. Lâmpadas fluorescentes nunca devem ir 

para as lixeiras domésticas:




Arte Alexandre Oliveira
Arte Alexandre Oliveira
É um produto considerado perigoso, pois contém mercúrio. A lâmpada queimada
 deve ser devolvida sempre no local da compra. Se possível, guarde a nota fiscal e 
devolva o produto no mesmo local onde comprou.

4. Pratinhos de congelados e bandejas de 

isopor têm descarte diferente:




Os pratinhos metalizados e sem restos de alimentos devem ir para o lixo reciclável. 
Os de papel vão para o lixo orgânico. Bandejas de isopor liso e sem resíduo são recicláveis.
 Já as de isopor poroso, que costuma ficar sujo, tipo aquela que vem com as 
carnes compradas no supermercado, são rejeitos e podem ir para o lixo orgânico.

5. Embalagens de medicamentos e seringas exigem atenção:



A caixinha e a bula são recicláveis e podem ser depositadas no lixo seco. Mas o blister
 (cartela onde ficam as pílulas) e os vidros dos medicamentos são resíduos especiais – 
alguns considerados perigosos – e devem ser devolvidos nas farmácias. O remédio 
depositado no lixo orgânico acaba indo para o aterro ou o esgoto, e essa mistura de 
substâncias pode ser despejada no rio e voltar para a torneira da sua casa. 
As seringas utilizadas no tratamento domiciliar também não devem ir para a coleta 
seletiva. É preciso levá-las a um posto de saúde ou um hospital, onde serão recebidas 
e encaminhadas ao tratamento. Em alguns locais, como no Posto de Saúde Modelo, 
na Avenida João Pessoa, em Porto Alegre, é disponibilizada uma embalagem de papelão 
específica para colocar esse tipo de resíduo.

6. O que fazer com papéis, plásticos, palitos 

e fitas:




Papel laminado, nota fiscal, papel de fax, filme plástico, envelope, sacolinha plástica,
 jornais, revistas, embalagens de salgadinho e de bolacha são recicláveis. Até mesmo o 
saco sujo de carvão vai para o lixo seco. Já papel celofane, plastificado ou carbono 
são rejeitos, então, devem ser colocados no lixo orgânico. O mesmo vale para papel 
toalha e guardanapo sujos, palito de fósforo, de dentes, de picolé, fita crepe, durex 
e isolante. Tudo vai para o lixo orgânico. Já as fotografias (se pretende jogar alguma fora) 
vão no lixo reciclável.

7. Eletrônicos velhos (que não servem nem 

para enfeite) merecem um destino correto:




Existem locais que recebem aparelhos eletrônicos como CPUs, monitores, teclados, cabos,
 estabilizadores, celulares e eletrodomésticos obsoletos. Estes resíduos podem conter chumbo,
 bromo, mercúrio e cádmio, metais perigosos e com alto poder de contaminação.
Então você pensa: "Mas eu terei que fazer uma função pra levar o aparelho até um dos
 pontos!?" Amigo, isso não vai acontecer sempre. O negócio é juntar mais de um aparelho
 e levar tudo de uma só vez. A natureza agradece. 
8. Cartuchos e Toners (além de sujar tudo 
que encostamos) são perigosos para o ambiente:



Esses materiais também são considerados resíduos perigosos pela sua composição e 
não podem ser encaminhados pela coleta do DMLU. A devolução deve ser feita nas lojas
 onde foram adquiridos, para que os responsáveis pela sua comercialização os destinem
 ao tratamento especializado.

9. Pilhas e baterias voltam para as lojas onde 
foram compradas




No Brasil, cerca de 800 milhões de pilhas são produzidas por ano. É um produto em que há 
presença de mercúrio, substância poluente. Imagine o problemão se todo esse material for 
para o lixo seco ou orgânico. Mas o que fazer, então? Devolva o produto usado no local onde 
Você comprou. Sabia que existe uma Lei municipal que obriga os comerciantes e redes de
assistência técnica que distribuem ou comercializam pilhas e baterias a recebê-las de volta? 
A prefeitura de Porto Alegre disponibiliza em seu site uma lista de pontos onde você pode
fazer o descarte.

10. Maquiagem, esmaltes e produtos de limpeza 
devem ser descartados sem a embalagem:




Outra dúvida é quando precisamos jogar fora um item que ainda tem produto dentro, 
geralmente, vencido. Neste caso, despeje o produto no lixo orgânico e as embalagens,
 no reciclável. Se o produto for muito líquido, como os de limpeza, despeje no ralo.

11. Óleo de cozinha é altamente poluente:




Jamais coloque na pia ou no vaso sanitário. É um produto extremamente poluente. O óleo 
derramado na pia, além de danificar a instalação hidráulica, polui a água, provoca a 
morte de peixes e desequilibra o ecossistema. Para evitar problemas futuros, coloque o
 óleo dentro de uma garrafa pet e entregue em um dos pontos de reciclagem. A lista 
dos locais que recebem este produto pode ser conferida no site da prefeitura. Se isso 
não for possível, deixe a garrafa com óleo ao lado do lixo ou entregue para a pessoa que 
faz a coleta, para que ele não seja misturado com outros resíduos.


12. Lavar ou não lavar, eis a questão!




Você já entendeu que deve colocar no lixo reciclável a caixinha de creme de leite vazia, 
assim como a embalagem de leite condensado, o sachê de molho de tomate, o pote de iogurte, 
a latinha de refrigerante e os vidros de conserva. Mas preciso lavá-los antes de fazer isso? 
A resposta é não! Para o processo de reciclagem acontecer, não é necessário lavar nada antes. 
No entanto, é higiênico retirar o excesso de resíduos do recipiente, principalmente se ele ficar
 armazenado na sua casa por algum tempo, para não atrair ratos e baratas. Mas nada de gastar 
água limpa exclusivamente para isso. Uma sugestão é deixar os itens dentro da pia enquanto 
lava a louça para que eles "se limpem" com essa água. Não esqueça que os vidros (inteiro 
ou em cacos) devem ser enrolados em jornal ou papelão para evitar acidentes.

quinta-feira, 12 de abril de 2018

O CICLO DA ÁGUA:

Você conhece o ciclo da água? Na ciência ele também é chamado de ciclo hidrológico e significa a troca contínua de água na hidrosfera, entre a atmosfera, a água do solo, águas superficiais, subterrâneas e das plantas.
No ciclo da água é constituído dos seguintes processos:
Evaporação: o calor irradiado pelo sol aquece a água dos rios, lagos, mares e oceanos ocorrendo o fenômeno da Evaporação. Nesse momento, ocorre a transformação do estado líquido da água para o seu estado gasoso, à medida que se desloca da superfície da Terra para a atmosfera.
Condensação: quando atinge uma determina temperatura na atmosfera, o vapor da água esfria, se acumula e se condensa na forma de gotículas, que formarão as nuvens ou nevoeiros. Neste momento, ocorre o processo de Condensação, ou seja, a transformação do estado gasoso da água para seu estado líquido, sendo as nuvens, as gotículas de água líquida suspensas no ar.
Precipitação: com muita água condensada na atmosfera, se inicia o processo de Precipitação, isto é, as gotículas suspensas no ar se tornam pesadas e caem no solo na forma de chuva. Se o local onde a chuva cair for muito fria, água condensada passa do estado gasoso para o líquido e rapidamente para o estado sólido, formando a neve ou o granizo. Por isso que no inverno de determinadas regiões do mundo, ao invés de chover, se tem neve.
Ainda existem mais dois processos do ciclo da água: a infiltração e a transpiração. Quando o vapor de água condensado cai sobre a superfície terrestre, ocorre a Infiltração de uma parte dessa água que vai alimentar os lençóis subterrâneos. A parir daí, parte da água que se infiltrou no solo pode ser absorvida pelas plantas que, depois de utilizá-la a devolvem à atmosfera por meio do processo de Transpiração.
Tem um vídeo ilustrativo que mostra o ciclo da água e pode ajudar você ainda mais nos seus estudos:


Fonte: Varejão do Estudante