OS GARISNAT EXISTEM PARA SALVAR O PLANETA TERRA. Nós fazemos a nossa parte. E, você?

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PLANTANDO UMA ÁRVORE, CUIDAMOS DA SAÚDE DO PLANETA E NOSSA!

LUTEMOS POR UM PLANETA JUSTO, SOLIDÁRIO e SUSTENTÁVEL!

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quinta-feira, 28 de setembro de 2017

HORTA EM CASA:

Leituras educativas sobre hortas, plantas e meio ambiente:

Importante se falar sobre como cultivar uma pequena horta em casa ou no apartamento. Por isso, indicaremos leituras referentes ao tema, que podem ajudar a trazer conhecimento e estimular pais e filhos. A primeira delas é uma obra mais científica, Gaia o lado oculto das plantas, de Gil Felippe. Dos segredos de Gaia à divulgação da botânica. De Gaia, o homem recebeu todos os alimentos de que precisava, menos os que ela manteve em segredo, isto é, os que escondeu dentro do solo. Renomado pesquisador e experiente professor: divulgar conhecimentos botânicos para os não iniciados nesta área do saber. Em particular, o texto é voltado a todos aqueles ligados, de uma maneira ou de outra, à cadeia da alimentação, sejam eles historiadores, antropólogos, críticos de gastronomia, sociólogos, nutricionistas, ambientalistas, agrônomos, chefs de cozinha ou simplesmente apreciadores da arte do bem comer, para quem o prazer do conhecimento antecipa e prolonga o prazer da degustação. Os profissionais da cozinha começam a dar valor à abordagem científica de seu ofício em áreas até há pouco tempo desconsideradas, como, por exemplo, a química ou a antropologia. A botânica ainda não teve seu devido reconhecimento nesse campo, e é essa a contribuição de Gil Felippe: fazer que sua referência vá além da floricultura da esquina onde encontramos as flores que enfeitam nossas mesas.
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A segunda sugestão é Hortas na educação ambiental – na escola, na comunidade, em casa, de Maria Celia Bombana e Silvia Czapsky. Dirigido para pais, educadores formais e informais, este livro explora as infinitas possibilidades pedagógicas do cultivo de uma horta na escola, na comunidade ou em casa. Trata-se de um verdadeiro guia sobre como implantar uma horta orgânica, desenvolvendo atividades que acompanham cada fase de desenvolvimento das plantas. O texto se baseia na experiência de mais de quinze anos da Associação Ituana de Proteção Ambiental.

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Por último, a dica é o livro Horta em vasos, de Kay Maguire. Este livro inclui uma introdução ao cultivo de hortas em vasos, assim como as principais técnicas e ferramentas que envolvem esse tipo de cultura. Você encontrará dicas para plantar frutas, hortaliças e ervas, da semeadura até a colheita, além de trinta sugestões de projetos para maximizar a produção.
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Fonte: Varejão do Estudante

ÁGUA: DATA DE VALIDADE

A água em si não tem prazo de validade. Na natureza, mesmo que se passem milhões de anos, a água continuará boa e se estiver embaixo da terra – nos aquíferos onde ficam armazenadas – protegida de contaminação.

Mas se a água é para consumo, a história muda. Quando ela é engarrafada, ela fica predisposta a contaminações externas. Caso a garrafa esteja mal fechada, o líquido pode entrar em contato com bactérias existentes no ar e ser contaminada. E até mesmo com a garrafa fechada pode haver contaminação. Em temperaturas acima de 35 ºC aumentam a possibilidade de que as bactérias naturais da água multipliquem, alterando o cheiro e o sabor do líquido.
Então, para reduzir as chances desses incidentes, a água engarrafada tem prazo de validade, que varia de acordo com qualidade da embalagem. Uma garrafa vidro, por exemplo, tem validade maior que uma de plástico porque ela consegue isolar por mais tempo o líquido do contato com o ar ambiente.
Conheça os prazos de validade da água:
Água sem gás na garrafa de vidro pode ser consumida em até 24 meses.

Água sem gás em garrafa PET dura 12 meses.
Água sem gás na garrafa de polipropileto (plástico de baixa qualidade), tem apenas 6 meses validade.
Água com gás na garrafa de vidro dura 12 meses.
Água com gás na garrafa PET vale por 6 meses.
O dados são da ABINAM – [Associação Brasileira Indústria Águas Minerais]

sábado, 23 de setembro de 2017

EDUCAÇÃO AMBIENTAL:

Leituras sobre água de beber, de molhar e de brincar

A água é uma temática que deve ser sempre debatida. Como essa semana conhecemos um pouco sobre os tipos de água, as sugestões para o fim das férias será em cima desse líquido precioso para nossa vida. A primeira dica é o livro Cuidar bem das águas – brinquedos e brincadeiras molhados, de Adelsin. Nesse livro, o autor apresenta um conjunto de brincadeiras que envolvem, de alguma maneira, o elemento água – seja enquanto um brinquedo que oferece inúmeras possibilidades de diversão, seja enquanto experiência que abre caminho para a compreensão de fenômenos naturais, e ainda enquanto recurso que precisa ser economizado.
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A segunda dica é a publicação Águas Encantadas, Maté. Vamos viajar? Em Águas encantadas Maté nos conta três lendas de terras muito longínquas. As águas, doces ou salgadas, escondem criaturas maravilhosas- uma menina-sereia, uma ilha-crocodilo e um dragão chinês. A primeira história, ambientada no Ártico, é sobre Sedna, a menina-sereia do povo Inuit, criadora de todos os seres marinhos. A segunda, uma lenda tradicional do Timor Leste, conta como a amizade pura e destemida entre um garoto e um crocodilo é recompensada. Na terceira narrativa, vinda da China, um menino-dragão salva seu povo da seca e de um imperador tirano. Nesse livro, o leitor mergulha nessas águas, que o esperam ao fio das palavras, e nas imagens que vão simplesmente brotando do papel. Maté além de narrar essas histórias maravilhosas, também nos presenteia com ilustrações coloridas e únicas, que aguçam a percepção visual dos pequenos leitores.
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Por fim, a dica é ABC da água, de Selma Maria. Bolha de sabão, chuva, gelo, lágrima, orvalho, suor, vapor… a água é muito brincalhona e está presente em vários lugares e de diferentes formas. Você já pensou por que a água corrente nunca fica presa? E o que o mar tanto conversa dia e noite com a areia? Neste livro você irá conhecer as várias faces da água em pequenos verbetes-pensamentos cheios de poesia.
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Fonte: Varejão do Estudante

ÁGUA: BEM FINITO

Toda água é igual?

Água é boa para matar a sede, para tomar um banho no calor intenso, para tomar banho de piscina e tantas outras utilidades. A gente aprende desde pequeno que água boa é a água potável, que é adequada para beber e não fazer mal ao nosso corpo. Aprendemos que não devemos tomar água da torneira (pelo menos aqui no Brasil, pois na maioria dos países da Europa, por exemplo, a água de torneira é potável). Mas, além disso, sabia que há vários tipos de água? Tem sim! Na natureza, inclusive encontramos águas diferentes e terapêuticas.

Para começar, podemos classificar a água pela sua salinidade. Ela pode ser salobra, salgada e doce. A água doce possui, apesar do nome não contém açúcar. Ela não tem cheiro, não tem cor, não tem gosto. Ela possui baixo teor de cloreto de sódio e é a água dos rios, lagos etc. Já a água salgada, é a água encontrada nos mares e é rica em cloreto de sódio, o sal. Ela está presente em mais de 97% do nosso planeta. Já a água salobra fica no meio termo e possui baixo teor de salinidade. Ela está presente nos mangues e no encontro dos rios com o mar.

Vale destacar que a água doce ainda se divide em outros tipos. A água potável pode ser a água tratada ou a água mineral. A mineral é que hoje a maioria das pessoas tomam, comprando em garrafões. Mas ela vem de fontes da natureza. Leva este nome porque é rica em minerais, claro! E pode ser melhor ainda, de acordo com suas composições químicas. Vale prestar atenção se a água mineral que bebemos é de uma fonte segura, se tem certificação, e como é sua composição. É só ler o rótulo.
Por fim, temos a água contaminada e água poluída, que não serve para nada, ela é suja, e tem suas características físicas e químicas alteradas. Ela tem cheiro e gosto ruim, cor escura. A água contaminada, como diz o nome é contaminada por substancias e microrganismos que podem transmitir doenças e trazer riscos à nossa saúde. Fique de olho, preste sempre atenção na água que você toma banho, que bebe e que faz parte de se entretenimento.

PROTEÇÃO DA BIODIVERSIDADE:

Benefícios das Unidades de Conservação municipais para a sociedade: 

O papel essencial das Unidades de Conservação (UCs) municipais para a proteção da biodiversidade vem sendo desvendado, mas é essencial também entender a contribuição dessa rede de proteção local para o desenvolvimento sustentável e o bem-estar da sua população. Somente na Mata Atlântica são mais de 900 UCs municipais distribuídas por 428 cidades, como evidenciou levantamento conduzido pela Fundação SOS Mata Atlântica. Esse conjunto de municípios abrange uma população de cerca de 72 milhões de pessoas, nas zonas rural e urbana, ou seja, um contingente grande de habitantes demandando recursos e serviços de qualidade.

Mesmo diante de enormes desafios políticos, técnicos e financeiros, à medida em que se conhece essa rede de proteção local, nota-se que as UCs municipais individualmente, ou através de mosaicos e como parte da infraestrutura verde dos municípios, podem proporcionar oportunidades e múltiplos serviços à sociedade como o abastecimento de água; a conexão com a natureza; o bem-estar e a melhoria da saúde física e mental das pessoas; a restauração ambiental e revitalização dos espaços urbanos; e o enfrentamento das mudanças do clima.
Com mais da metade da população mundial residindo nos centros urbanos, a relação entre cidadão, urbanização e natureza tem crescido em importância, e vem sendo estudada e incorporada no planejamento territorial e ambiental. O Brasil e especialmente muitas regiões da Mata Atlântica possuem altas taxas de urbanização. Isso é particularmente interessante, pois a maioria das UCs municipais do bioma está localizada em ambientes urbanos e periurbanos, sendo preciso, portanto, um novo olhar sobre essas áreas. As UCs municipais representam uma excelente oportunidade de contemplação, lazer e recreação em contato com a natureza, além de serem palco para atividades de educação ambiental e para aproximar sociedade e natureza.
A contribuição das UCs municipais por meio da visitação também pode ser observada na proteção de ambientes costeiros e marinhos, como praias, matas de restinga e até mesmo recifes coralinos. A maioria dos exemplos são encontradas em áreas de fácil acesso e próximas aos centros urbanos, mas ainda assim oferecem uma paisagem mais conservada e os benefícios do contato com a natureza.
O acesso a infraestrutura verde do território, ou seja, UCs e outras áreas verdes, vem sendo relacionado ao aumento da percepção da qualidade de vida e da saúde física e mental das pessoas. Nas últimas décadas, vários estudos foram realizados em diferentes países e apontam, com evidências científicas, que a interação com a paisagem natural está intimamente relacionada ao bem-estar humano e a melhora de indicadores de saúde da população. O contato com a natureza pode provocar, por exemplo, a diminuição do estresse, menor incidência de doenças respiratórias e do coração, melhoria do déficit de atenção em crianças e maior coesão social.
A conexão promissora entre a saúde humana e áreas verdes estimularam a Parks Victoria, uma agência de administração de parques do governo do estado de Victoria, no sul da Austrália, a criar em 1999 a iniciativa “Parques Saudáveis, Pessoas Saudáveis”. O exemplo australiano se espalhou para vários países com novas versões, mas utilizando basicamente o mesmo conceito. A estratégia vem chamando a atenção dos pesquisadores, governantes e dos ambientalistas, e no VI Congresso Mundial de Parques, em Sidney, Austrália, realizado em 2014, foi um dos oito temas discutidos por centenas de especialistas de todo o mundo.
Os ambientes naturais e as UCs são também essenciais ao protegerem áreas-chave de ecossistemas aquáticos e repositórios de água. Uma evidência disso é que cerca de um terço das maiores cidades do mundo obtém parte de sua água potável diretamente das UCs. A crise hídrica acentuada nos últimos anos no Brasil, cenário que cada vez mais vamos ter de enfrentar, é um exemplo claro de como as UCs municipais serão importantes para o desenvolvimento municipal. A proteção de recursos hídricos se apresenta como um dos principais motivadores para criação de UCs municipais na Mata Atlântica. São vários os exemplos de unidades criadas para esse fim, além da formação de consórcios intermunicipais – como Consórcio Quiriri, em Santa Catarina; Coripa, Comafen e Cibax, no Paraná –, que têm como objetivo a criação e manejo de áreas para garantir a geração e o abastecimento de água a toda população e para as atividades econômicas.
Ainda sobre o serviço de provisão de recursos naturais, existem exemplos de UCs municipais criadas em áreas marinhas que contribuem para a sustentabilidade de recursos pesqueiros. A maioria das UCs de proteção integral protege áreas de abrigo e reprodução de espécies marinhas de interesse comercial e promove a exportação de biomassa para áreas adjacentes, efeito conhecido como spillover, que poderia ser potencializado com o adequado planejamento de redes de áreas marinhas protegidas, onde UCs municipais poderiam ter um papel relevante frente à insuficiência de áreas protegidas estaduais e federais no território marinho brasileiro.
Além da proteção de valores associados à paisagem e a recursos de uso direto, também é importante considerar o papel das UCs municipais na mitigação e adaptação às mudanças climáticas. O efeito de redução das ilhas de calor em grandes metrópoles, por exemplo, já foi demonstrado em vários casos tanto com formações de florestas interiores quanto vegetação costeira, como os manguezais. Várias UCs municipais que constam do estudo foram criadas para proteção do ecossistema do manguezal, que além de ser fundamental para diversas espécies em pelo menos uma parte de seus ciclos de vida, desempenha também um papel importante na proteção da linha de costa, manutenção do balanço sedimentar e sequestro de carbono.
Cabe destacar ainda outro valor particular relacionado às UCs municipais: a produção de conhecimento técnico-científico. Essas unidades estão cada vez mais inseridas na agenda de pesquisa das universidades e propiciam um campo importante para a investigação científica, formação de pessoal e desenvolvimento de teses e dissertações. As UCs próximas aos centros urbanos, sobretudo, são atrativas para os pesquisadores, pois facilitam as operações, com diminuição de custos e de tempo de deslocamentos. Além disso, essas áreas estão inseridas em um contexto de ambientes modificados ou sob forte influência da ação humana, o que abre um enorme campo de pesquisas sobre a interface social, econômica e ambiental.
Os impactos sobre os ecossistemas naturais podem ter efeitos imprevistos sobre a saúde e o bem-estar das pessoas. Entender como esses ecossistemas geram serviços ambientais, quem se beneficia com eles e como contribuem para a saúde humana, e como podem proporcionar maior resiliência frente às mudanças do clima, é fundamental para a promoção de políticas públicas que enfrentarão o desafio de aliar conservação, bem-estar humano e desenvolvimento. E a rede de UCs espalhadas pelos municípios da Mata Atlântica demonstram ser aliadas importantes para esse desafio. 
*Erika Guimarães é gerente de Áreas Protegidas da Fundação SOS Mata Atlântica; Luiz Paulo Pinto é biólogo e consultor da organização; Diego Igawa Martinez é biólogo da área de Mar da FundaçãoEste conteúdo é parte do estudo “Unidades de Conservação Municipais da Mata Atlântica”, publicado pela Fundação em julho deste ano –  conheça o relatório completo.
Crédito da imagem: Gustavo Girard

quarta-feira, 20 de setembro de 2017

DIA DA ÁRVORE: Bem precioso.

O Dia da Árvore é comemorado no Brasil em 21 de setembro e tem como objetivo principal a conscientização a respeito da preservação desse bem tão valioso. A data, que é diferente em outras partes do mundo, foi escolhida em razão do início da primavera, que começa no dia 23 de setembro no hemisfério Sul.
#GARISNAT em #DefesaDaVidadoPlaneta

A árvore é um grande símbolo da natureza e é uma das mais importantes riquezas naturais que possuímos. As diversas espécies arbóreas existentes são fundamentais para a vida na Terra porque aumentam a umidade do ar, graças à evapotranspiração, evitam erosões, produzem oxigênio no processo de fotossíntese, reduzem a temperatura e fornecem sombra e abrigo para algumas espécies animais.
Além disso, entre as diversas espécies arbóreas existentes, incluem-se várias plantas frutíferas, como é o caso da mangueira, limoeiro, goiabeira, abacateiro, pessegueiro e laranjeira etc.
Além de produzirem alimento, as árvores também possuem outras aplicações econômicas. A madeira por elas produzidas serve como matéria-prima para a criação de móveis e até mesmo casas. A celulose extraída dessas plantas, principalmente pinheiros e eucaliptos, é fundamental para a fabricação de papel. Além disso, algumas espécies apresentam aplicabilidade na indústria farmacêutica por possuírem importantes compostos.
Em virtude da grande quantidade de utilizações e da expansão urbana, as árvores são constantemente exterminadas, o que resulta em grandes áreas desmatadas. O desmatamento afeta diretamente a vida de toda a população, que passa a enfrentar erosões, assoreamento de rios, redução do regime de chuvas e da umidade relativa do ar, desertificação e perda de biodiversidade.
Sendo assim, o dia 21 de setembro deve ser visto como um dia de reflexão sobre nossas atitudes em relação a essa importante riqueza natural. Esse dia é muito mais do que o ato simbólico de plantar uma árvore e deve ser encarado como um momento de mudança de postura e conscientização de que nossos atos afetam as gerações futuras. É importante também haver conscientização a respeito da importância da conservação, bem como da necessidade de criação de políticas públicas que combatam a exploração ilegal de árvores.
                                       #GARISNAT CELEBRANDO #VIDA

Curiosidades:
- Cada região do nosso país possui uma árvore símbolo diferente. Observe:
Árvore símbolo da região Norte – castanheira;
Árvore símbolo da região Nordeste – carnaúba;
Árvore símbolo da região Centro-Oeste – ipê amarelo;
Árvore símbolo da região Sudeste – pau-brasil;
Árvore símbolo da região Sul – araucária.
- No Dia 21 de março é comemorado o dia Mundial da Árvore.

Fonte: SANTOS, Vanessa Sardinha dos. "21 de setembro - Dia da Árvore"; Brasil Escola. Disponível em <http://brasilescola.uol.com.br/datas-comemorativas/dia-da-arvore.htm>. 

sexta-feira, 15 de setembro de 2017

CAMARÃO: nova espécie

Uma nova espécie de camarão do gênero Dendrocephalus – que engloba pequenos crustáceos que habitam pequenas poças sazonais de água doce – foi descoberta em Santa Vitória do Palmar, município do Rio Grande do Sul que fica cerca de 500 quilômetros de Porto Alegre. O camarão, batizado de Dendrocephalus riograndensis e popularmente conhecido como camarão-fada (ou artêmia de água doce), foi encontrado durante uma expedição do projeto Peixes Anuais dos Campos Sulinos, apoiado pela Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza e realizado pelo Instituto Pró Pampa.
Nova espécie de camarão, Dendrocephalus riograndensi, camarão fada, artêmia de água doce,  Rio Grande do Sul tem nova espécie de camarão, nova espécie de camarão do Brasil, Rio Grande do Sul, Santa Vitoria do Palmar, Porto Alegre, Natureza, blog Natureza e conservação, nova espécie, extinção, camarão ameaçado de extinçãoO artigo que descreve oficialmente a espécie foi publicado no jornal Naupliusem setembro deste ano. Segundo Matheus Volcan, vice-coordenador do Instituto Pró-Pampa e um dos autores do artigo, a descoberta ocorreu em novembro de 2015 durante a coleta de peixes anuais (que habitam brejos e poças de água doce que obrigatoriamente secam durante um período do ano). “Como a ocorrência do camarão-fada restringe-se a este ecossistema e apenas à região da coleta, ele já apresenta características para ser classificado como criticamente ameaçado”, comenta.
Acredita-se que a eclosão dos ovos da nova espécie descrita, que ficam em dormência durante o período de seca das poças, ocorra no início do período de alagamento, que começa no outono e permanece com água somente até o fim da primavera. “O camarão-fada é fundamental para a manutenção da cadeia alimentar destas áreas temporariamente alagadas, pois são predados por diversas espécies, entre elas os peixes anuais”, explica Volcan.
Os indivíduos da espécie vivem de dois a três meses e na fase adulta chegam a um tamanho médio de dois centímetros. Também apresentam dimorfismo, quando macho e fêmea têm características físicas distintas. Os machos têm apêndices na cabeça e a fêmeas, uma bolsa para geração de ovos.  Diferentemente dos camarões comuns, os camarões-fada nadam de barriga para cima.

Para Malu Nunes, diretora executiva da Fundação Grupo Boticário, a descoberta de novas espécies, mesmo de modo acidental, demonstra a necessidade de conhecermos melhor a biodiversidade do país. “Muitas espécies correm o risco de desaparecer sem jamais terem sido descritas ou sem que tenhamos o entendimento de seu papel e importância dentro do ambiente em que vivem”, comenta.

Fonte: Fundação Grupo Boticário

sábado, 9 de setembro de 2017

PROIBIÇÃO DO COMÉRCIO DE MARFIM:

Considerada por grupos de conservação uma decisão histórica, a China anunciou a proibição de todas as atividades de processamento e comércio de marfim até o final de 2017.  A decisão segue uma resolução aprovada em uma reunião da Convenção sobre Comércio Internacional de Espécies da Fauna e Flora Selvagem Ameaçadas de Extinção (Cites), na África do Sul.
China, mercado de marfim, marfim, caça de elefantes, maior mercado de marfim do mundo, comércio de marfim, mercado internacional de marfim, África, elefantes mortos, caça de elefantes, natureza, conservaçãoChina é responsável pelo maior mercado de marfim do mundo. Algumas estimativas indicam que 70% do comércio de marfim é direcionado para o país. O preço do marfim pode chegar 1.100 dólares o quilo no território chinês.
De acordo com Conselho de Estado da China, o processamento comercial e a venda de marfim foi cessada em  31 de março, e todos os comerciantes registrados serão descredenciados progressivamente, interrompendo o mercado até o final do ano.
Embora o mercado internacional do marfim esteja fechado desde 1989, os mercados internos legais têm continuado em muitos países ao redor do mundo. O aumento do número de elefantes mortos nos últimos sete anos tem levado a redução de até um terço das populações em toda África, segundo relatório publicado pela Great Elephant Census.
grupo de conservação da natureza WWF classificou a notícia como sendo um anúncio histórico, enfatizando que o fim do maior mercado legal de marfim do mundo é um grande impulso para os esforços internacionais de combate a caça ilegal de elefantes na África.
Fonte: BBC