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quinta-feira, 2 de fevereiro de 2017

O SABER AMBIENTAL: NA FILA DO SUPERMERCADO

Na fila do supermercado o caixa diz a uma senhora idosa:
- A senhora deveria trazer suas próprias sacolas para as compras, uma vez que sacos plásticos não são amigáveis com o ambiente.
A senhora pediu desculpas e disse:
- Não havia essa onda verde no meu tempo.
O empregado respondeu:
- Esse é exatamente o nosso problema hoje, minha senhora.
Sua geração não se preocupou o suficiente com o nosso meio ambiente.
- Você está certo – respondeu a senhora.
Nossa geração não se preocupou adequadamente com o meio ambiente. 
Naquela época, as garrafas de leite e cerveja eram devolvidas à loja. A loja mandava de volta para a fábrica, onde eram lavadas e esterilizadas antes de cada reuso, e eles, os fabricantes de bebidas, usavam as garrafas, umas tantas outras vezes.
Realmente, não preocupamos com o ambiente no nosso tempo.
Subíamos as escadas, porque não havia escalas rolantes nas lojas e nos escritórios. Caminhávamos até o comércio, ao invés de usar o nosso carro, a cada vez que precisamos ir a dois quarteirões de casa.
Não nos preocupávamos com o ambiente. 
Até as fraldas de bebês eram lavadas, porque não havia fraldas descartáveis.
A secagem era feita por nós mesmos, não nestas máquinas secadoras elétricas. A energia solar e eólica é que realmente secavam nossas roupas.
Os filhos menores usavam as roupas que tinham sido de seus irmãos, e não sempre novas.
Mas é verdade: não havia preocupação com o ambiente, naqueles dias.
Naquela época tínhamos somente uma TV ou rádio em casa, e não uma TV em cada quarto. E a TV tinha tela de 14 polegadas, não um telão do tamanho de um estádio; que depois será descartado, como não sei.
Na cozinha, tínhamos que bateu tudo com as mãos porque não havia batedeiras elétricas, que fazem tudo por nós. Quando enviávamos algo frágil pelo correio, usávamos jornal velho como proteção, e não plástico bolha ou pallets de plástico que duram cinco séculos para começar a degradar.
Naqueles tempos não se usava motor a gasolina para cortar grama, era utilizado um cortador de grama que exigia músculos. O exercício era extraordinário, e não precisava ir a uma academia e usar esteiras que também funcionam à eletricidade.
Mas você tem razão: não havia naquela época preocupação com o meio ambiente. Bebíamos diretamente da fonte, quando estávamos com sede, em vez de usar copos de plástico e garrafas pet que agora lotam os oceanos. 
Recarregávamos nossas canetas com tinta inúmeras vezes ao invés de comprar outra.
Amolávamos as navalhas, ao invés de jogar fora aparelhos descartáveis, quando a lâmina perdia o corte.
Na verdade, tivemos uma onda verde naquela época. Naquele tempo, as pessoas tomavam o bonde ou ônibus coletivos e os meninos iam em suas bicicletas ou a pé para a escola, ao invés de usar os pais como serviço de táxi 24 horas.
Havia só uma tomada em cada quarto, e não um quadro de tomadas em cada parede para alimentar uma dúzia de aparelhos. E não precisávamos de GPS para receber sinais de satélites no espaço para encontrar pizzaria mais próxima.
Então, não é incrível que a atual geração fale tanto em “meio ambiente”, mas não queria abrir a mão de nada e não pense em viver um pouco como na minha época!
Uma aula gratuita ministrada por uma idosa considerada ultrapassada.

[Albenir Querubini]

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