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Aterro usa plasma para gerar energia
a partir
a partir
de resíduos
No estado americano de Oregon,
o lixo está
o lixo está
deixando de ser um problema para virar
fonte de energia limpa e produzida de
No aterro Columbia Ridge, que recebe
35 mil toneladas de lixo por semana, resíduos orgânicos e inorgânicos
são transformados em gás em um processo digno de ficção científica,
que envolve as palavras átomos e plasma — o quarto estado da
matéria, que constitui as estrelas e grande parte do Universo.
A maneira mais comum de gerar energia a partir do lixo ainda
é a incineração. Porém, ela lança poluentes na atmosfera
(por mais que haja sistemas para prender os gases
provenientes da queima, parte deles escapa). No Columbia
Ridge, o lixo não é queimado, mas superaquecido. Após
ser triturado, os resíduos são jogados em um tanque com
oxigênio e vapor d’água a 815 °C. O calor evapora até 85%
do material, que vira gás e vai para uma câmara já separada
para ser reaproveitado. O lixo triturado que resiste a esta
primeira etapa passa para outro tanque. Lá, a temperatura
é dos infernos: 10 mil °C, graças a uma descarga elétrica
gerada por dois eletrodos. E aí vem o pulo do gato do método.
Com a alta temperatura, o material se transforma em plasma,
que é parecido
que é parecido
com o gás, porém mais denso e com mais íons.
Essas características fazem
Essas características fazem
com que perca suas ligações químicas e volte a seus
átomos originais,
átomos originais,
como carbono e hidrogênio, que são reaproveitados
como combustível
como combustível
e fertilizante. “Sabemos dessa capacidade do plasma
há mais de 3 décadas.
há mais de 3 décadas.
Mas, para chegar aos eletrodos, precisamos de
muita pesquisa”,
muita pesquisa”,
afirma Jeff Surma, cofundador da S4, que comanda o projeto,
encomendado pelo governo de Oregon. O pouco material que
ainda resta depois de tanto esforço para destroçá-lo em átomos
é embalado em vidro e pode ser usado na fabricação de asfalto
e aço. Sem geração de resíduos e poluentes, o único porém do
método é o preço: 4 vezes mais para cada quilo de lixo se comparado
à queima de resíduos. Mas, para poupar o meio ambiente e esvaziar
os aterros (37% deles estão lotados em todo o mundo), pode valer
investir na técnica.
fonte: revista galileu
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