Para começar a sugestão é o livro O barão nas árvores, de Italo Calvino. Este divertido romance de Italo Calvino narra a história de Cosme Chuvasco de Rondó – o filho primogênito do barão de Rondó que, em 15 de junho de 1767 revolta-se contra seus pais e sobe às árvores, para de lá nunca mais descer.
Entre carvalhos, olmos, azinheiras, oliveiras e tantas outras árvores, este simples ato de rebeldia infantil transforma-se num modo de vida e de ser – não subira para estar mais próximo do céu, mas, ao contrário, porque “aquele que pretende observar bem a terra deve manter a necessária distância”. O sublime ato de rebeldia do barão inaugura um novo mundo para o protagonista e para o leitor, que, levado pelos movimentos ágeis da escrita de Calvino, atravessa galhos, espinhos, ramos, frutos, com o mesmo ardor e facilidade de Cosme Chuvasco de Rondó. E o mundo que nos revela é um universo de ideias e experiências perpassando por um humor fino e sofisticado.
Em seguida, a indicação é A árvore magnífica, Nick Bland, ilustrado por Stephen Michael King. Ideal para crianças a partir de 2 anos. Bia e papai estão estourando de ideias. As ideias de papai são grandes e corajosas e as de Bia são simples e bem pensadas. Quando os dois decidem construir algo para atrair os pássaros, vão ter de juntar seus esforços para criar algo magnífico.
Por fim, a sugestão é a obra Árvores do Brasil – cada poema no seu galho, de Lalau e Laura Beatriz. Árvores do Brasil apresenta algumas das árvores mais importantes do nosso país. É uma homenagem a essas verdadeiras maravilhas da natureza que nos dão sombra e frutas, evitam que a erosão acabe com nossos rios, oferecem abrigo e alimento aos bichos e passarinhos, ajudam a retirar poluentes do ar que respiramos e deixam a vida mais bonita e florida. Lançado em 2011, no Ano Internacional da Floresta, o livro é um grande e colorido desfile de quinze espécies de árvores, três de cada bioma brasileiro: pau-brasil, araucária, jequitibá, ipê-do cerrado, buriti, jatobá-do-cerrado, juazeiro, mulungu, umbuzeiro, ipê-roxo, jenipapo, pau-formiga, castanheira-do-pará, piquiá e mogno. Cada árvore ganhou um poema, uma ilustração e a companhia de um bicho que mantém alguma relação de vida com ela: alimenta-se das frutas e folhas, procura abrigo, ajuda a espalhar sementes ou caça insetos que vivem nos troncos. No final, o livro traz nomes científicos e textos sobre a altura que podem atingir, principais características e usos das madeiras, como os frutos são consumidos pelo homem, problemas que enfrentam na natureza e outras informações.
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