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terça-feira, 12 de julho de 2016

SANEAMENTO PARA TODOS E ÁGUA LIMPA

Assine a petição por saneamento para todos e água limpa nas praias e rios
12/07/2016


A Fundação SOS Mata Atlântica está mobilizando a população pelo direito ao saneamento básico universal e
à água limpa em rios e praias brasileiros. É a campanha Saneamento Já, que além de eventos de coletas de assinaturas em diferentes cidades, conta com uma petição disponível para assinaturas em www.sosma.org.br/saneamentoja.
A campanha é uma soma de esforços entre a ONG, o Instituto Trata Brasil, a Campanha da Fraternidade – 
que em 2016 chama a atenção para o direito ao saneamento básico, e o movimento Água Limpa é Onda, 
que pede a limpeza das praias cariocas – e mais de 40 outras organizações, escolas e grupos, que já aderiram
à iniciativa e estão contribuindo com a coleta de assinaturas.

35 milhões não têm água tratada
No Brasil, apenas 40% do esgoto gerado são tratados e cerca de 35 milhões de brasileiros ainda não têm acesso à agua tratada, segundo dados do Ministério das Cidades/SNIS 2014 e Instituto Trata Brasil.
O prejuízo decorrente deste atraso afeta várias áreas, incluindo meio ambiente e saúde. Mais de 70% das doenças que levam a internações hospitalares no país são decorrentes de contato com a água contaminada, segundo 
da Organização Mundial de Saúde (OMS) e do Sistema de Informações Hospitalares do Sistema Único de Saúde SIH/SUS.E-cards-V3-05 E card saneamento ja campanha
Malu Ribeiro, coordenadora da Rede das Águas da SOS Mata Atlântica, lembra que o acesso à água de boa qualidade é um direito humano, reconhecido pela ONU a partir de 2010. “Os rios urbanos do Brasil, que são poluídos e indisponíveis para o uso das comunidades, refletem como o descaso com o saneamento básico resulta no desrespeito a esse direito e a doenças graves, que tem como causa o contato com a água contaminada. Para mudar essa realidade a pressão da sociedade com a campanha Saneamento Já é fundamental”, afirma ela.

Retrocessos no Congresso
Mario Mantovani, diretor de Políticas Públicas da SOS Mata Atlântica, ressalta que o descaso com a questão dos rios no país é preocupante. 
“O Congresso vem prorrogando os prazos de legislações importantes, como a dos resíduos sólidos para oito anos e mais quatro para os planos municipais de saneamento. Por isso, o abaixo-assinado contra esses retrocessos nas legislações socioambientais é de extrema importância e só uma sociedade mobilizada é que pode mudar a história”, diz Mario.
Entre as políticas públicas mais urgentes está o fim da legislação que permite a existência dos chamados “rios mortos” no Brasil. Enquadrados na classe 4 (Resolução Conama 357 e correlatas), esses corpos d’água são destinados apenas a diluir esgotos com baixa eficiência de tratamento e, na grande maioria, sem tratamento algum.
“Com isso, a água de rios e córregos na maioria das cidades brasileiras fica indisponível para usos múltiplos, como produção de alimentos, lazer e consumo humano. Além de agravar a indisponibilidade de água no país, estes rios se tornam emissários de esgoto sem tratamento, o que torna muitas praias impróprias para banho”, explica Malu Ribeiro.
Com mais de 30 anos de atuação em defesa pelo meio ambiente e em temas como florestas, água, mar e cidades, a Fundação SOS Mata Atlântica pretende trabalhar em todo o país em defesa da causa do saneamento universal e da despoluição da água. No início dos anos 90, a ONG mobilizou mais de 1 milhão de pessoas no abaixo-assinado 
para a despoluição do rio Tietê, em São Paulo.

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