OS GARISNAT EXISTEM PARA SALVAR O PLANETA TERRA. Nós fazemos a nossa parte. E, você?

OS GARISNAT EXISTEM PARA SALVAR  O PLANETA TERRA. Nós fazemos a nossa parte. E, você?
PLANTANDO UMA ÁRVORE, CUIDAMOS DA SAÚDE DO PLANETA E NOSSA!

LUTEMOS POR UM PLANETA JUSTO, SOLIDÁRIO e SUSTENTÁVEL!

LUTEMOS POR UM PLANETA JUSTO, SOLIDÁRIO e SUSTENTÁVEL!
Associação GARISNAT_ÁguaLimpa_TerraViva_planetaharmonia

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

CRIME AMBIENTAL CONTRA A FAUNA:

Os maus-tratos aos animais!


Crime Ambiental contra a Fauna Os Maus-tratos aos animais
A conduta de um indivíduo que cause maus-tratos contra animais, sejam eles silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos, por si só, é um ato socialmente repugnante e inadequado.
Tal qual repugnante, tal ato de abuso enseja um controle estatal sobre a prática de maus-tratos contra animais e para tanto, urge o Direito Penal como meio de controle social a garantir o meio ambiente equilibrado, conforme preconiza a Constituição Federal em seu artigo 225.
Diante do cumprimento do dispositivo constitucional supracitado, o legislador fez promulgar a lei nº 9.605/98, chamada de Lei de Crimes contra o Meio Ambiente.
A lei nº 9.605/98 disciplina os crimes contra a fauna desde o artigo 29 até o artigo 37, tratando especificamente do ato de abuso e maus-tratos contra animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos, no artigo 32, disciplinando uma pena de detenção (cumprimento da pena no regime semi-aberto ou aberto), de três meses a um ano e multa.
Da simples leitura do artigo acima referido, denota-se que a repugnância social ao ato de abuso contra animais não é a mesma que o legislador quis fazer constar no diploma sancionador (Lei nº 9.605/98). Primeiro, o delito apenado com pena máxima de (02) dois anos é chamado de crime de menor potencial ofensivo, sendo tratado especificamente pela lei nº 9.099/95 (Lei dos Juizados Especiais).
Sendo um crime de menor potencial ofensivo, o crime de ato de abuso e maus-tratos contra animais "oferece" ao criminoso as benesses esculpidas na lei nº 9.099/95, ou seja, suspensão condicional do processo, transação penal e por fim, penas alternativas, como o de prestação de serviço à comunidade, pagamento de cesta básica, etc, penalidades que não compõem o dano causado ou responsabilizam o infrator.
O que está em xeque é exatamente o caráter de controle social do ato de abuso e maus-tratos contra animais. Uma reflexão breve nos faz perceber que, embora a pena (por si só) não eduque ou re-sociabilize ninguém, a pena imposta a um agressor de animais é tão inócua que a conduta típica descrita no artigo 32 da Lei de Crimes contra o Meio Ambiente não possui qualquer serventia prática.
Não estamos aqui, de modo algum, fazendo apologia a um aumento de penalidade ao infrator de crime de maus-tratos a animais, porém, a repugnância e a torpeza do ato de abuso contra animais não pode ser tolerado em nossa sociedade. Muitas pessoas, inclusive, tratam os animais de estimação como se fossem da família, possuem sentimentos para com os animais, muitas vezes, comparando-os aos seres humanos.
Propomos aqui uma reflexão sobre o crime de ato de abuso e maus-tratos de animais no sentido de evitar as condutas criminosas e grotescas que envolvam qualquer ato de agressão aos animais, pois sendo dotados de vida, merecem o mesmo resguardo da vida humana e da própria flora.
Extrai-se do artigo 136 do Código Penal, que os maus-tratos a animais pode ser definido como a exposição ao perigo de vida e à saúde, pela sujeição ao trabalho excessivo ou inadequado, quer abusando dos meios de correção, quer privando-os de alimentação ou cuidados.
Não podemos, portanto, acomodarmo-nos. É necessário que haja a correta divulgação à população em geral do proibitivo penal contra ato de abusos e maus-tratos a animais, que as pessoas conheçam e reconheçam a Lei de Crimes contra o Meio Ambiente e protejam a fauna num todo, desenvolvendo um senso ambiental responsável, afinal, este é o nosso planeta, devemos protegê-lo.
A redução de condutas típicas incriminadoras só é viável através de uma prévia orientação do que está sendo proibido, ou seja, deve haver educação referente a não se mau-tratar animais. Tal ação educativa deve ter escopo político e social, não entrando no mérito legal.
Todavia, caso haja o descumprimento do ato ilícito de mau-tratar animais, é dever do Estado penalizar o infrator, sendo necessária uma reformulação na forma de penalização, de forma a educar o infrator e não beneficiá-lo com a suspensão do processo ou a transação penal, meios que em nada contribuem para a não reincidência criminosa.
É necessária uma severa mudança de raciocínio criminológico em nosso país, objetivando a recuperação do infrator e principalmente, meios que não o façam agir de modo a contrariar as normas penais. Só assim, com uma nova reflexão e agindo nas causas dos problemas políticos e sociais, conseguiremos evitar os efeitos nefastos do crime. 
Depende de nós esta mudança, comecemos!

domingo, 14 de fevereiro de 2016

ÁGUA: GESTÃO MAIS SUSTENTÁVEL - NECESSIDADE:

Até 2030 planeta pode enfrentar déficit de água de até 40%, alerta relatório da ONU

No Dia Mundial da Água (22 de março), as Nações Unidas afirmaram que uma gestão mais sustentável deste recurso não renovável é “urgente”.


Sistema Cantareira, em São Paulo. Foto: Agência Brasil/EBC

Até 2030, o planeta enfrentará um déficit de água de 40%, a menos que seja melhorada dramaticamente a gestão desse recurso precioso. Essa é a principal conclusão do Relatório das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento de Água 2015: “Água para um mundo sustentável”, lançado em Nova Déli (Índia), em celebração ao Dia Mundial da Água (22 de março/2015).
O Relatório é publicado pelo Programa Mundial de Avaliação dos Recursos Hídricos (World Water Assessment Programme, em inglês), liderado pela UNESCO por meio da ONU-Água, mecanismo interagencial das Nações Unidas para assuntos relacionados à água e questões de saneamento. O Relatório enfatiza a necessidade urgente de mudar a forma como nós usamos e gerenciamos esse recurso vital, no momento em que as Nações Unidas preparam a adoção de novos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).
Os recursos hídricos são um elemento-chave nas políticas de combate à pobreza, mas por vezes são ameaçados pelo próprio desenvolvimento. A água influencia diretamente o nosso futuro, logo precisamos mudar a forma como avaliamos, gerenciamos e usamos esse recurso, em face da sempre crescente demanda e da superexploração de nossas reservas subterrâneas. Esse é o apelo feito pela edição mais recente do Relatório Mundial das Nações Unidas sobre Desenvolvimento de Recursos Hídricos.
“As observações do Relatório são oportunas, porque a comunidade internacional precisa elaborar um novo programa de desenvolvimento para substituir os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio”, diz a diretora-geral da UNESCO, Irina Bokova.
“Já existe um consenso internacional de que água e saneamento são essenciais para que muitos dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio sejam atingidos. Eles estão indissoluvelmente ligados a questões como mudança climática, agricultura, segurança alimentar, saúde, energia, equidade, questão de gênero e educação. Agora, devemos olhar para a frente, com vistas à mensurabilidade, ao monitoramento e à implementação”, diz Michel Jarraud, presidente da ONU-Água e secretário-geral da Organização Meteorológica Mundial (OMM).
Demanda crescente
Em 2000, a Índia tinha quase 19 milhões de poços mecanizados ou por tubos, em comparação a menos de um milhão em 1960. Essa revolução tecnológica teve um papel importante nos esforços do país em combater a pobreza, mas o consequente desenvolvimento da irrigação resultou, por sua vez, em um estresse hídrico significativo em algumas regiões do país, tais como Maharashtra e Rajastão.
Esse exemplo ilustra as relações complexas entre o acesso à água e o desenvolvimento. A água é essencial para o crescimento da economia e para o combate à pobreza, e também é diretamente afetada pelo desenvolvimento econômico. Para encontrar uma solução para esse desafio, devemos buscar um equilíbrio entre o suprimento e a demanda da água.
Porém, não estamos nem perto disso. Apesar do progresso considerável que tem sido realizado recentemente, 748 milhões de pessoas ainda não têm acesso a fontes de água potável de qualidade. E aqueles mais afetados são as pessoas de baixa renda, os desfavorecidos e as mulheres.
Ao mesmo tempo, o planeta nunca esteve tão sedento. Para responder às necessidades de uma população em constante crescimento, os setores de agricultura e energia precisam continuar a produzir cada vez mais. De agora até 2050, a agricultura, que consome a maior parte da água, precisará produzir mundialmente 60% a mais de comida, 100% em países em desenvolvimento.
A demanda por bens manufaturados também está aumentando, o que, por sua vez, impõe maior pressão sobre os recursos hídricos. Entre 2000 e 2050, estima-se que a demanda da indústria por água crescerá até 400%.
Enquanto a demanda por água aumenta exponencialmente – espera-se um aumento por volta de 55% até 2050 – e 20% das fontes mundiais de água subterrânea já estão sendo superexploradas, ainda não há um gerenciamento sustentável dos recursos. A irrigação intensa de plantações, a liberação descontrolada de pesticidas e produtos químicos em cursos d’água e a ausência de tratamento de esgoto – que são o caso para 90% das águas residuais em países em desenvolvimento – são provas dessa situação.
Pressões do desenvolvimento sobre os recursos hídricos
O custo ambiental de práticas como essas é muito alto, o que resulta em poluição em larga escala da água e desperdício significativo. Na Planície do Norte da China, a irrigação intensa causou uma queda de mais de 40 metros do lençol freático. O custo ambiental também tem sido notado em termos de danos às vezes irreversíveis a muitos ecossistemas por todo o mundo, especialmente em pântanos e áreas costeiras, o que reduz substancialmente suas capacidades para executar os serviços essenciais dos ecossistemas, como purificação e armazenamento de água.
A mudança climática aumenta ainda mais essa pressão. A maior variação na precipitação e a elevação das temperaturas causam mais evaporação e transpiração por parte da vegetação. Além disso, a elevação do nível do mar ameaça os lençóis freáticos nas áreas costeiras. Assim como em Calcutá (Índia), Xangai (China) e Daca (Bangladesh), outras cidades encontram suas reservas de água subterrânea contaminadas pela água salgada. O cenário é o mesmo nas Ilhas do Pacífico de Tuvalu e Samoa, cujos habitantes dependem cada vez mais de água importada para satisfazer suas necessidades, já que seus lençóis freáticos se tornaram salgados.
Segundo os autores do relatório, essa pressão crescente sobre os recursos hídricos provavelmente também levará a mais disputas entre os setores da economia, bem como entre regiões e nações.
Portanto, está na hora de mudarmos a forma de avaliar, administrar e utilizar esse recurso, destaca o relatório, apontando para falhas na nossa gestão da água. A água é muito barata, se comparada a seu real valor, e raramente é levada em consideração quando são tomadas as decisões relativas à energia e à indústria. Em geral, as decisões que determinam como será utilizada a maior parte dos recursos hídricos são tomadas por um número limitado de atores (estatais, paraestatais e privados) e seguem uma lógica ditada por objetivos de curto prazo mais do que por preocupações ambientais.
O círculo virtuoso do desenvolvimento sustentável
O relatório enfatiza o papel das autoridades públicas para influenciar as escolhas estratégicas que garantirão um futuro duradouro para os nossos recursos hídricos. Recomenda, particularmente, limitar o desenvolvimento de usinas de energia térmica, que atualmente produzem 80% da nossa eletricidade e consomem grandes quantidades de água. Essa limitação pode ser alcançada, por exemplo, pela garantia de subsídios para energias renováveis, como a eólica e a solar, que ainda são relativamente caras.
Isso também poderia significar o oferecimento de recompensas aos agricultores que utilizarem métodos eficientes de irrigação. Por exemplo, em um país árido como Chipre, os subsídios como esses têm levado a uma importante mudança das atitudes dos agricultores em relação a técnicas de irrigação e à imposição de técnicas que consomem menos água.
A transição para modelos mais sustentáveis de produção tem um custo, mas, como o relatório aponta, tais investimentos são parte de um círculo virtuoso. De fato, os estudos mostram que para cada dólar investido na proteção de uma área de captação, até 200 dólares podem ser economizados no tratamento de água.
Portanto, enquanto são necessários 235 mil dólares anuais para aperfeiçoar o tratamento de esgoto com o objetivo de manter ecologicamente intactos os pântanos de Nakivubo em Uganda, esse ecossistema fornece um serviço de purificação de água para a capital, Kampala, cujo valor é estimado em 2 milhões de dólares por ano. Em Nova York, a gestão das áreas de captação faz a cidade economizar um valor estimado de 300 milhões de dólares por ano.
Os esforços realizados por alguns países mostram que são possíveis uma melhor governança e um uso mais cuidadoso da água, inclusive em países em desenvolvimento. As autoridades na área de gestão dos recursos hídricos em Phnom Penh (Camboja) são um caso a ser apontado. Essa organização, anteriormente acusada de corrupção e à beira da falência, tornou-se, no período de uma década, uma das mais eficientes empresas do mundo em suprimento de água. Ela reduziu os desperdícios de água de 60%, em 1998, para 6%, em 2008, o que equivale a todo o suprimento de água de Cingapura.
Na ocasião em que as Nações Unidas se preparam para aprovar os novos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) para 2030, o relatório aponta para a necessidade de se dedicar um objetivo inteiramente aos recursos hídricos. O documento argumenta que o foco deve ser estendido da água potável e do saneamento – como foi o caso dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio – para a gestão mundial de todo o ciclo da água. Assim, os ODS propostos considerariam questões relativas a governança, qualidade da água, gestão de águas residuais e prevenção de desastres naturais. Os ODS serão finalizados no segundo semestre de 2015, durante a Assembleia Geral das Nações Unidas.
O Relatório Mundial das Nações Unidas para o Desenvolvimento dos Recursos Hídricos é o resultado da colaboração de 31 agências do Sistema da ONU e de 37 parceiros internacionais que compõem a ONU-Água. Ele é produzido pelo Programa Mundial de Avaliação de Recursos Hídricos (World Water Assessment Programme – WWAP), liderado pela UNESCO.
O relatório apresenta uma descrição exaustiva da situação dos recursos hídricos no mundo e, até 2012, ele foi publicado a cada três anos. Desde 2014, ele passou a ser uma publicação anual dedicada a um tema específico. Seu lançamento em 2015 coincidiu com o Dia Mundial da Água, cujo tema também foi o mesmo do relatório.

[Fonte: ONU Brasil]

ESGOTO DOMÉSTICO RURAL:

Se transforma em adubo orgânico!



jardim filtrante

No meio rural é comum um buraco simples cavado ao lado da casa servir de depósito para o esgoto doméstico, a chamada fossa negra. Com o tempo, os dejetos desaparecem e os usuários interpretam que o sistema é limpo e seguro. Longe disso, o material não desaparece, ele penetra em regiões mais profundas contaminando solo e lençóis freáticos. Ao usar água de poços próximos, a família começa a ficar doente.
A história acima é contada pelo pesquisador Wilson Tadeu Lopes da Silva, da Embrapa Instrumentação (SP), e ilustra uma lamentável realidade de grande parte das famílias que vivem no campo. “O esgoto doméstico jogado em fossas negras ou em córregos é um problema sério que afeta diretamente a qualidade da água”, aponta Silva.
Pensando nisso, o pesquisador desenvolveu um meio de levar saneamento básico à área rural e ainda transformar o esgoto doméstico em adubo orgânico. A solução foi desenvolver um tratamento complementar ao saneamento básico na zona rural. Trata-se de um conjunto de tecnologias batizado de jardim filtrante o qual inclui a fossa séptica biodigestora e o clorador Embrapa.

Como a fossa trata apenas o esgoto humano, o jardim filtrante surgiu como uma alternativa para dar um destino adequado à água cinza da residência, constituída de efluentes provenientes de pias, tanques, chuveiros e o efluente tratado da fossa. Apesar do seu poder contaminante ser bem menor que a água negra, a água cinza também merece atenção, já que vem impregnada de sabões e detergentes, bem como de restos de alimentos e gorduras.
A fossa séptica biodigestora é um sistema que o produtor rural pode fazer. O esgoto doméstico é desviado do vaso sanitário por meio de uma tubulação que vai até caixas de fibra de vidro praticamente enterradas no chão. Para uma família de cinco pessoas, a sugestão é instalar de três a quatro caixas de fibra de vidro. O adubo orgânico gerado pela fossa séptica biodigestora deve ser aplicado somente no solo, em pomares e outras plantas onde o biofertilizante não entre em contato direto com alimentos que sejam ingeridos crus.
O clorador Embrapa é um complemento do sistema de saneamento básico na área rural. Fácil de ser montado e de baixo custo. Com peças e conexões encontradas em casas de material de construção, o produtor pode montar o clorador, que é instalado entre a captação de água e o reservatório. Para clorar a água é preciso colocar uma colher rasa de café, de hipoclorito de cálcio, no receptor de cloro. Depois de 30 minutos, a água já está clorada, livre de germes e pronta para beber.
Em agosto de 2014, durante a Feira de Agricultura Familiar – Agrifam, em Lençóis Paulista (SP), a Embrapa assinou contrato para transferência de know-how do Jardim Filtrante com a empresa Ecosys, que comercializará a tecnologia.
Dia de Campo na TV apresenta os jardins filtrantes

O primeiro passo para a instalação do jardim filtrante é a escolha do local, depois abre-se uma cova com dez metros quadrados. Esse tamanho é ideal para uma família de cinco pessoas. A cova terá o fundo impermeabilizado com uma geomembrana de polietileno de alta densidade ou equivalente, preferencialmente protegida por mantas de bidim – manta geotêxtil de drenagem utilizada na construção civil.
Antes da entrada do jardim filtrante, o esgoto passa por uma caixa de retenção de sólidos e uma caixa de gordura. A saída do líquido tratado ocorre por uma tubulação em forma de cachimbo (conhecido popularmente como monge), que também regula o nível da água no jardim. A entrada e a saída serão instaladas em pontos opostos da caixa.
O local do jardim filtrante será preenchido com brita e areia grossa. Em seguida, é feita uma pequena curva de nível em torno do jardim, sob a geomembrana e o bidim, para evitar a entrada de enxurrada no sistema. O penúltimo passo é colocar a água. O jardim filtrante deve ficar saturado com água, mas deve-se evitar a formação de lâmina d´água, para não permitir a procriação de mosquitos.

Por último, são inseridas plantas macrófitas aquáticas que irão retirar nutrientes da água para depurá-la e proporcionar um ambiente visualmente agradável. Podem ser colocadas flores que suportem um meio saturado com água, como copo de leite e lírio-do-brejo e ornamentos com pedras. O Dia de Campo na TV sobre Jardim filtrante – saneamento básico na área rural foi produzido pela Embrapa Instrumentação (São Carlos/SP) e pela Embrapa Informação Tecnológica (Brasília/DF), unidades da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
[Publicado na revista XXI Ciência para a vida]

sábado, 13 de fevereiro de 2016

POEMA DA NATUREZA:

CUIDADOS COM A NATUREZA:
  • REFRÃO:
"Não jogue lixo no chão!
Chão é para plantar semente…
Para dar o Bendito fruto:
Alimentação de nossa gente!

I – O peixe que sai do rio.
O amor que sai do peito.
A água limpa da fonte.
Um sentimento perfeito.
II – Não jogue lixo no chão!
Nem em rios, lagos e mares.
A Terra é nossa morada.
Onde habitam nossos pares.
III- A Natureza é quem cria.
O amor imediatamente.
Milagre que faz da Vida.
Bendito fruto do ventre.
IV – A Terra que tudo cria.
Não pede nada demais.
Se tratada com carinho.
Pode vigorar a Paz.
V – Se queres Sabedoria.
Aprenda isso de cor:
A Terra é a Mãe da Vida!
Por ter o Ventre Maior!"
VI – Não jogue lixo no chão!
OS GARISNAT agem com a razão.
Seja um, dois, três…
UM MONTÃO…
TERRA VIVA! ÁGUA LIMPA!!!
É a nossa Missão!

Projeto GARISNAT tERRA VIVA~♥
BCCCV e Soldados da Língua Pátria♥
Professora e advogada: Lucinéa Wertz♥

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

ESCORPIÕES: INFESTAÇÃO: perigo!

Infestação de escorpiões pode aumentar 70% em dois anos!

Infestação de Escorpiões - Sol Serenat Omnia

Durante o verão, é comum ouvir casos de pessoas que se depararam com escorpiões amarelos no jardim, na janela ou na pia da lavanderia.

No entanto, o pequeno animal (que cabe até na palma da mão de uma criança) tem se reproduzido em uma proporção fora do que é considerado normal.

Segundo Randy Baldresca, biólogo e pesquisador, o número de bichinhos andando pelas ruas deve aumentar até 70% nos próximos dois anos.

“Se o acúmulo de lixo permanecer nas ruas, a população continuar mal informada em como lidar com o animal e o número de edificações for ampliado, a situação vai se agravar”, diz Baldresca.

E a população já começa a sentir esse efeito. Na cidade de São Paulo, por exemplo, moradores de um bairro nobre relataram que em apenas uma semana, cerca de cem escorpiões foram capturados.

No fim do ano passado, o Tityus serrulatus (seu nome científico), também foi responsável por desclassificar uma estudante de Campinas (SP) no vestibular da Fuvest, prova que dá acesso à Universidade de São Paulo (USP). Pouco antes de iniciar o exame, ela passou mal e teve que deixar o local.

Casos como estes figuram numa série de relatos notificados desde o início deste ano. Consultada por EXAME.com, uma empresa especializada no controle de pragas informou que só nas duas primeiras semanas de 2016, mais de 60 infestações de escorpiões foram controladas pelos biólogos da equipe da Grande São Paulo.

Só para se ter ideia da gravidade, a empresa registra cerca de 80 casos de infestação no período de um ano.

O Ministério da Saúde estimou a quantidade de acidentes por escorpiões em 2015. E o número assusta: aproximadamente 74,5 mil pessoas picadas em todo o Brasil - um aumento superior a 24% no período de quatro anos.

Vale ressaltar que a picada do escorpião amarelo pode matar. O governo do Estado de São Paulo informou que, no ano passado, cinco óbitos foram notificados.

Adaptabilidade e reprodução

“Esse animal é completamente adaptável ao ambiente urbano. Ele consegue se instalar em uma residência por até um ano sem precisar se alimentar”, diz Baldresca. “E os inseticidas usados para combater insetos não funcionam para controlar escorpiões”.

O biólogo explica que o escorpião amarelo se reproduz até duas vezes ao ano. Porém, quando esse animal sofre um stress (como quando jogamos veneno ou o cutucamos), ele entra em um processo de reprodução assexuada.

“Ou seja, quando provocado, ele se autoreproduz fora de época e libera de 20 a 30 filhotes no ambiente”, explica.

Prevenção

Tratando-se da terceira espécie de escorpião mais perigosa do mundo, é preciso saber como se prevenir. As principais vítimas, e as que correm o maior risco, são as crianças de até 12 anos e os idosos.

Sendo assim, o biólogo recomenda que os jovens utilizem calçados nos jardins e que o ambiente de casa esteja sempre limpo e livre de sujeira.

“Evite deixar louça na pia da cozinha, retire o lixo do banheiro antes que ele acumule e tampe todos os ralos e pias”, diz. “Assim, você diminui a presença de baratas, que é a principal fonte de alimentação dos escorpiões e grande responsável por seu aparecimento nas residências”.

Como reagir

É importante lembrar que quanto mais próximo um local for de um cemitério, terreno baldio, trem ou riacho, maior é o risco de presença desse aracnídeo.

Como o veneno não ajuda e não mata o bicho, o recomendado é que ao se deparar com um, seja feita uma ação mecânica que mate o animal. Na prática, a pessoa deve usar uma faca ou algum objeto que esmague ou corte o escorpião ao meio.


[Akkamai Shami]
--------------------------------------------------------------------------------------------------

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

TURISMO e OS IMPACTOS AMBIENTAIS:





Rio Azuis, Azuis, Tocantins, Rio Azuis no Tocantins, Rio Azuis Tocantins, menor rio do mundo, menor rio do Brasil, Aurora do Tocantins, Brazil, smallest River, natureza, turismo
beleza cênica do Rio Azuis faz com que o
local seja muito frequentado por moradores
 da cidade de Aurora do Tocantins e região,
 além de cidades de outros Estados 
brasileiros e até mesmo turistas 
estrangeiros que vem se refrescar
 nas águas dos Azuis.

As características da água é 
provavelmente  resultado da formação geológica da região. 
O que se vê é um grande volume de águas cristalinas que 
brota do sopé de um morro e escoa 
com a mesma intensidade de um rio, o que encanta 
quem vê pela 
primeira vez.

A visitação em massa dos Azuis pode acabar degradando o Rio Azuis. 
O uso desequilibrado do local pode provocar (ou tem provocado)
diferentes impactos ambientais a “nascente” e leito do curso do rio. 
Área de Preservação Permanente– APP próximo a nascente foi 
descaracterizada, sendo parte impermeabilizada e ocupada com 
construções. De acordo com moradores locais, na alta temporada, 
o poço formado próximo a “nascente”, chega a comportar mais
 de 200 pessoas tomando banho ao mesmo tempo, provocando
o desmoronamento dos barrancos laterais e assoreamento 
do curso d’água.

Rio azuis, Rio Azuis Tocantins, Azuis, Tocantins, Blue River, River, smallest river, Brazil, Tourism, Turismo, Aurora do Tocantins, Azuis Tocantins, impacto ambiental, Nature, Natureza, blue
Não bastassem todos esses problemas,
 o fato mais marcante e que coloca 
em perigo a existência do Rio Azuis
 é a presença de uma rua localizada 
sobre a “nascente”. Por esta rua, os 
moradores locais relataram que 
há tráfego de veículos pequenos 
e de grande porte, como caminhões,
 podendo provocar a obstrução da
 “nascente” do Rio Azuis caso o terreno sob ela ceda.

Assim como outros importantes pontos turísticos do Tocantins, a 
exemplo dos fervedouros, a utilização do Rio Azuis deve ser 
feita de forma organizada e consciente. A visitação turística 
deve ser ordenada, removendo fontes impactantes e fiscalizando 
os abusos sobre o local. Estudos de capacidade de carga para visitação 
devem sem realizados visando à preservação do menor rio do Brasil
 e da América Latina.

AVES DO BRASIL: Natureza e conservação

O Brasil é conhecido mundialmente por apresentar uma rica biodiversidade, principalmente quando
 falamos em aves. 
São mais de 1900 espécies existentes em nossas matas e florestas dos diferentes biomas brasileiros. 
Mas, você conhece as 5 maiores aves do Brasil e onde elas podem ser encontradas? 
Vamos conhecê-las!


5º Lugar: Anhuma – Horned Screamer

Anhuma é a ave símbolo do Estado do Goiás e está presente na bandeira da cidade de Guarulhos. 
Pode chegar a medir até 0,8 metros de comprimento e chega a pesar cerca de 3,5 quilos. 


Anhuma, ave símbolo do Goiás, Ave, maior ave do Brasil, birds, birding, birdwatching, nature, natureza e conservação, fotografia, animalÉ uma espécie que ocorre em áreas alagadas e a beira de lagoas,
sendo mais comum na região da Ilha do Bananal/TO e no Rio 
Vermelho, a leste de Cuiabá/MT.


Sua alimentação é baseada em folhas de capim e raízes de 
plantas aquáticas.  

É uma espécie tipicamente amazônica, mas há registros da espécie em quase todos os 
Estados Brasileiros.


4º Lugar: Garça-moura – Cocoi Heron

Garça-moura é a maior das garças do Brasil, podendo atingir mais de 1,2 
metros de comprimento e ter uma envergadura em torno de 1,8 metros.
 Pesa em média cerca de 3,2 quilos.

Garça moura, ardea, maior garça do Brasil, Ave, maior ave do Brasil, birds, birding, birdwatching, nature, natureza e conservação, fotografia, animalBastante comum, a Garça-moura é uma espécie 
típica de locais com presença de água, como alagados,
 beira de rios, lagos de água doce, manguezais e estuários.

Sua alimentação é composta basicamente por moluscos, 

peixes, rãs, sapos, caranguejos e pequenos répteis. 

Está presente em todos os Estados brasileiros.

3º Lugar: Gavião-real – Harpy Eagle

O Gavião-real, espécie de ocorrência rara, tem quase 1,1 metros de comprimento e a fêmea, 
mais pesada, pode atingir até 9 quilos. Quando em voo, sua envergadura pode atingir mais 
de 2 metros. Além de ser uma das maiores ave brasileira em termos de altura e peso 
é ainda considerada a maior ave de rapina do Brasil e a mais poderosa do mundo.

Sua alimentação é composta por mamíferos de médio porte, como macacos-prego, 
guaribas e preguiças, aves como araras-azuis e seriemas, além de iguanas, cobras 
e cachorro-do-mato.

Gavião-real, harpia, maior ave de rapina, Ave, maior ave do Brasil, birds, birding, birdwatching, nature, natureza e conservação, fotografia, animalO Gavião-real é muito difícil de ser visualizado,
 pois habita o interior de áreas florestais em 
bom estado de conservação. Por ser uma 
espécie destemida, não tem medo de pessoas 
e raramente foge o que tem levado ao aumento 
de indivíduos abatidos por caçadores.

Atualmente pode ser encontrada em muitos
 Estados brasileiros, mas sua ocorrência está mais concentrada na região 
de floresta amazônica.

2º Lugar: Tuiuiú – Jabiru

Tuiuiú é a ave símbolo do Pantanal. Pode atingir até 1,4 metros de comprimento 
e a pesar até 8 quilos. Sua envergadura pode atingir quase 3 metros. O Tuiuiú é uma
 espécie razoavelmente comum, podendo ser encontrada ao longo de brejos e 
nas margens de lagoas.

Tuiuiú, ave simbolo do Pantanal, Ave, maior ave do Brasil, birds, birding, birdwatching, nature, natureza e conservação, fotografia, animalSua alimentação é composta basicamente 
por insetos, répteis, moluscos, peixes 
e pequenos mamíferos.

É encontrado em vários Estados brasileiros, 
sendo mais números no Pantanal, principalmente 
nos Estados do Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. 

O Brasil concentra mais de 50% da população mundial de Tuiuiús.

1º Lugar: Ema – Greater Rhea

Com seus quase 1,5 metros de comprimento a Ema ocupa o primeiro lugar no rank 
das maiores aves do Brasil. Possuem canelas e pescoço bem compridos e podem
 pesar até 40 Kg. Devido a este porte, embora tenham grandes asas, elas não voam. 

Ema, maior ave do Brasil, aves, birds, aves do Brasil, birding, birdwatching, natureza e conservação, Nature, animal,  pássaros,  Greater Rhea,  Greater, RheaOs machos diferenciam-se das fêmeas por 
apresentarem parte do peito e pescoço enegrecidos.

A espécie come tudo que encontra pela frente, 
sua alimentação é baseada em insetos, roedores, 
folhas, frutos, sementes, pedrinhas pequenas 
e outros animais pequenos. 

A Ema pode ser encontrada em quase todos os Estados brasileiros, sendo bastante 
comum nas plantações de sojas e áreas de cerrado aberto.

E ai! Gostou da lista? Ficou alguma espécie de fora do Rank das 5 maiores aves do Brasil?