OS GARISNAT EXISTEM PARA SALVAR O PLANETA TERRA. Nós fazemos a nossa parte. E, você?

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PLANTANDO UMA ÁRVORE, CUIDAMOS DA SAÚDE DO PLANETA E NOSSA!

LUTEMOS POR UM PLANETA JUSTO, SOLIDÁRIO e SUSTENTÁVEL!

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Associação GARISNAT_ÁguaLimpa_TerraViva_planetaharmonia

sábado, 30 de janeiro de 2016

O PESCADO e a SUSTENTABILIDADE:

Responda a uma pesquisa e contribua para sustentabilidade do pescado: 


Com informações do Projeto Voador – O consumo de proteína de pescado de forma geral no Brasil cresce a cada ano, mas pouco se conhece sobre as preferências dos consumidores ao comprar e consumir pescado. Para compreender o perfil do consumidor, seus hábitos de consumo, preferências e intenções de compra quando o assunto é pescado, um questionário simples foi elaborado em uma parceria entre o Sebrae – RN e a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).
Essa iniciativa faz parte do Projeto Voador, idealizado com o intuito de gerar emprego e renda através da exploração sustentável do peixe voador proveniente do Rio Grande do Norte. “O município de Caiçara do Norte é o maior produtor nacional desta espécie, que é explorada para a coleta das ovas que são comercializadas como Tobiko, uma espécie de caviar. O peixe tem valor comercial muito baixo e a ideia é aproveitá-lo melhor para gerar emprego e renda no município”, diz Rodrigo Carvalho, coordenador do projeto na UFRN.
Além de contribuir com o conhecimento do perfil do consumidor, respondendo ao questionário você contribuirá para juntar informações de uma importante cadeia de consumo e produção do pescado ainda pouco conhecida, o que dificulta a elaboração e implantação de políticas de sustentabilidade para esse setor.

MATA ATLÂNTICA:

Vamos construir uma nova história para a Mata Atlântica?



[...] A Mata Atlântica é Patrimônio Nacional e contribui diariamente e de maneira fundamental para a vida de muitos brasileiros. Somos 145 milhões de pessoas que habitam as 3.429 cidades do bioma e dependem dos serviços por ela prestados, como a regulação do clima, qualidade do ar, geração e abastecimento de água e o fornecimento de recursos para o desenvolvimento do país. Ao passo que usufruímos desses benefícios, também cobramos um preço alto dessa floresta, devastando mais de 90% da sua área original.
Proteger o que sobrou e recuperar o que desmatamos é um passo estratégico para que o Brasil cresça de forma sustentável. Nosso modelo de desenvolvimento dá sinais claros de esgotamento, mas aponta também a oportunidade de colocarmos a agenda ambiental no centro das decisões políticas, sociais e econômicas do país. Um processo que requer construção participativa entre sociedade, governo e empresas, desde que todos tenhamos essa agenda em comum.
Precisamos reconhecer efetivamente o quanto dependemos das nossas florestas e assumir esse compromisso coletivo. Há muito a ser feito, como investir em saneamento e combater a poluição dos nossos rios e mar; fortalecer as Unidades de Conservação; recuperar trechos degradados, principalmente as Áreas de Preservação Permanente, e zerar o desmatamento ilegal no bioma.
Nesse ano de comemoração, renovamos nosso compromisso em monitorar, proteger e recuperar a Mata Atlântica. Queremos contar com a participação de todos na construção de uma agenda positiva. E você? Em 2016, vamos escrever uma nova história juntos?
*Marcia Hirota é diretora-executiva da Fundação SOS Mata Atlântica

PRAIAS LIMPAS:

Queremos praias limpas! 

Artigo de Marcia Hirota, Maria Paula Fernandes e Nina Almeida Braga*, originalmente publicado no Globo - Muita gente já está na contagem regressiva para as férias na praia, destino certo para boa parte dos brasileiros no verão. O Brasil, com algumas das praias que figuram entre as mais bonitas e famosas do mundo, recebe ainda nessa época do ano milhares de turistas estrangeiros interessados nas belezas naturais e nas altas temperaturas do nosso litoral. Esse êxodo rumo ao mar aquece também a economia das cidades praianas, movimentando setor hoteleiro, comércio e um mercado de atividades recreativas, sejam elas de lazer ou esporte. Para se ter uma ideia do potencial, apenas o mercado do surf gera cerca de R$ 2 bilhões ao ano, segundo o Instituto Brasileiro de Surf (IBRASURF).
Agora, o que a maioria dos banhistas esquece no momento que está curtindo uma praia são dos riscos à saúde devido às más condições da água e da falta de saneamento – um problema bastante sério e uma triste realidade no país.
Na cidade do Rio de Janeiro, os índices de saneamento têm melhorado nos últimos anos. Em 2009, apenas 68% das residências cariocas contavam com rede de esgoto, número que saltou para 81% em 2013. Os dados são do Ranking do Saneamento publicado em 2015 pelo Instituto Trata Brasil. Entretanto, o levantamento aponta também que, apesar do aumento da rede de coleta, o nível do tratamento continua comprometido, uma vez que a maior parte do que é captado é lançado sem tratamento no mar por emissários submarinos. Para completar, a universalização do serviço não é uma realidade para uma grande parcela da população, sobretudo aos moradores das favelas, que não contam com coleta, tratamento e destinação correta de esgotos.
GabrielMedina
Um exemplo emblemático é a praia de São Conrado, considerada uma das melhores para a prática do surf, mas que sofre com os dejetos que são lançados diretamente no oceano, inclusive das comunidades da Rocinha e do Vidigal. Algumas épocas do ano, é possível observar ali cenas do esgoto literalmente escorrendo pelo costão rochoso em direção ao mar, sem contar o despejo que acontece diretamente nas areias e que abre uma “língua negra” até a água.
Os perigos à saúde são tamanhos que, em maio deste ano, pudemos assistir ao constrangimento da etapa brasileira do campeonato mundial de surf – a única do calendário do tour da elite na América do Sul – ser transferida de São Conrado para a Barra da Tijuca para não colocar os surfistas em risco de contrair doenças pelo contato com a água contaminada. Micoses, dermatites, conjuntivite, gastroenterites e até hepatite são algumas das patologias associadas à poluição dessas águas. Apesar desse cuidado, alguns surfistas acabaram ficando doentes, pois a praia para onde o campeonato foi transferido, na Barra da Tijuca, também apresenta índices alarmantes de poluição.
Por isto, São Conrado se tornou também o ponto de partida de uma campanha pela melhoria nas condições de saneamento e qualidade da água das praias cariocas, iniciativa que posteriormente será estendida para outras cidades litorâneas. Motivados por essa causa, diversos movimentos e instituições criaram o abaixo-assinado “Saneamento Já: Água Limpa é a Onda”, que já conta com o apoio de personalidades e esportistas da cena do surf no Brasil, como os atletas Gabriel Medina, Filipe Toledo, Fabio Gouveia e Carlos Burle, dentre outros. A proposta é pressionar as autoridades para que invistam na universalização do saneamento e na recuperação da qualidade da água dos nossos rios e praias.
A falta de saneamento não pode continuar a afetar a saúde das pessoas e causar prejuízos econômicos, sociais e ambientais. Soluções existem e é fundamental que o saneamento seja assumido como prioridade na agenda governamental, executado com transparência e participação da sociedade. Vamos aproveitar o verão, mas com consciência e segurança.
*Marcia Hirota é diretora-executiva da Fundação SOS Mata Atlântica, Maria Paula Fernandes é diretora-executiva e fundadora da ONG Uma Gota no Oceano e Nina Almeida Braga é diretora-executiva do Instituto-E.


TEMPO DE REPLANTAR:

Não basta parar de devastar. É hora de replantarmos a Mata Atlântica





Artigo de Marcia Hirota, originalmente publicado no Blog do Planeta – Temos um desafio enorme pela frente: reflorestar o Brasil. Continuamos a ver no país um modelo ultrapassado de desenvolvimento, sustentado no mito da abundância e moldado por uma visão de que crescimento se dá por expansão territorial e desmatamento.
Todos os principais ciclos econômicos da história do país seguiram essa lógica, da exploração do Pau-Brasil à industrialização e expansão das cidades. Começamos pela costa, acabando com mais de 90% da área original da Mata Atlântica, e nos espalhamos pelo Brasil, com o desmatamento de 50% do Cerrado, 45% da Caatinga e 20% da Amazônia, que continuam sob grande ameaça.
Esses números por si só já seriam suficientes para impor uma revisão desse modelo de desenvolvimento, mas a agenda ambiental parece ter submergido do debate político brasileiro, ainda mais agora com o país mergulhado em crise. A distância é tamanha que nem a falta d’água que atinge grandes metrópoles tem sido capaz de colocar o tema no centro das atenções. Estamos vendo rios sendo cada vez mais destruídos, comprometendo o abastecimento para o nosso consumo. O desmatamento não é a única causa do problema, mas o agrava, tese já comprovada por inúmeros estudos científicos e depoimentos de especialistas que se dedicam à questão.
Para resolver esse problema, precisamos zerar o desmatamento e ir além: reflorestar. Restaurar nossas florestas, sobretudo nas áreas de nascentes, mananciais e a mata ciliar nas margens dos rios, é a solução para mitigar os riscos atuais e futuros de desabastecimento de água.
O Rio de Janeiro tem um exemplo histórico, emblemático e visionário – a restauração da Floresta da Tijuca, por ordem de Dom Pedro II, como solução para uma das maiores secas já registradas na cidade. O processo de replantio e recuperação do solo teve início em 1861, quando o imperador criou oficialmente o Parque Nacional da Tijuca e devolveu ao Rio o que é hoje uma das maiores florestas urbanas do mundo. E o melhor é que a história não parou por aí. Se você visitar este Parque num final de semana para fazer alguma das trilhas, certamente se deparará com grupos de voluntários que fazem um trabalho fundamental no reflorestamento e na limpeza da mata, conscientes do importante papel de cada um de nós nessa missão de proteger e restaurar as nossas florestas.
Recentemente, em parceria com o programa “Um Pé de Quê?”, produzido pela Pindorama Filmes e exibido no Canal Futura, da Fundação Roberto Marinho, colocamos uma campanha de financiamento coletivo no ar com a proposta de captar recursos para o plantio de 20 mil mudas de árvores nativas da Mata Atlântica e recuperar 1,33 quilômetros de matas ciliares dos dois lados do Rio Una, na bacia do Rio Paraíba do Sul, que abastece os Estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais.
A receptividade das pessoas à campanha “Dá Pé” foi tamanha que no último dia 12 de dezembro, com 95% da meta arrecadada, pudemos realizar o primeiro plantio.
Este é um ótimo exemplo de que não basta apenas cobrarmos medidas de empresas ou dos nossos governantes. Precisamos também colocar a mão na massa e sermos agentes desses processos de mudança. Mudanças que devem começar já, pois o meio ambiente tem pressa. Precisamos envolver mais e mais pessoas nesse sonho possível de reflorestar a Mata Atlântica!
*Marcia Hirota é diretora-executiva da Fundação SOS Mata Atlântica, ONG brasileira que desenvolve projetos e campanhas em defesa das Florestas, do Mar e da qualidade de vida nas Cidades. Saiba como apoiar as ações da Fundação em www.sosma.org.br/apoie.

terça-feira, 12 de janeiro de 2016

LAMA DE MARIANA MOSTRA O DESMONTE DAS LEIS AMBIENTAIS:


Artigo de Mario Mantovani e Malu Ribeiro*, originalmente publicado no Uol - A lama de rejeitos de minério que cobre o rio Doce e o mar no norte do Espírito Santo, com seu rastro de degradação e impactos, reflete as trágicas consequências do desmonte gradativo da legislação ambiental brasileira e da sua não aplicação. Processo esse que teve início com a alteração do Código Florestal e se estende por diversas iniciativas que fragilizam a proteção ambiental, como projetos de lei que tramitam no Congresso Nacional sobre o licenciamento ambiental e o novo Código da Mineração.
A tragédia anunciada de Mariana – que teve início com o rompimento da barragem de rejeitos de minério da Samarco, pertencente às gigantes do setor Vale e BHP Billiton – pode ser considerada o estopim de uma bomba relógio instalada no país.
A Agencia Nacional de Águas (ANA) tem cadastradas 520 barragens de rejeitos em regiões de cabeceira de grandes rios e bacias hidrográficas. Destas, 264 são de rejeitos de minério e 256 de atividades industriais. Ao todo, o Brasil tem cadastrados 13.529 reservatórios, que são licenciados individualmente, de acordo com a demanda de cada empresa e setor. Portanto, não é feito um estudo estratégico do impacto cumulativo desses reservatórios e das atividades, tampouco da capacidade de suporte das bacias hidrográficas, da região ou dos biomas.
Minas Gerais, estado popularmente chamado de caixa d’água do país por reunir as nascentes e rios formadores de grandes bacias hidrográficas que abastecem cerca 70% da população brasileira, tem cadastradas 361 barragens de rejeitos. A concentração de atividades econômicas de alto impacto e potencial risco em uma região tão estratégica para prover o país de água já evidencia a fragilidade e o despreparo dos órgãos públicos em planejar de forma equilibrada e integrada o uso e a conservação dos recursos naturais.
Danos ambientais decorrentes de problemas com atividades minerárias instaladas em Minas Gerais já resultaram em acidentes com impactos em bacias interestaduais, afetando a água e os ecossistemas que servem milhares de pessoas. Em 29 de março de 2003, o rompimento de uma barragem na cabeceira do rio Pombas, afluente do Paraíba do Sul, impactou toda a bacia e chegou ao mar no Rio de Janeiro.
Para evitar novos danos com a mesma empresa, em 2009, em decisão polêmica, mas conjunta com órgãos ambientais dos Estados de Minas Gerais e do Rio de Janeiro, a ANA permitiu a liberação gradual de rejeitos sem tratamento no rio Pomba, afluente do Paraíba do Sul. Por cinco anos, até agosto do ano passado, os rios Pomba, Muriaé e Paraíba do Sul foram utilizados para diluir os poluentes gradativamente. Com isto, esses rios acabaram recebendo cerca de 1,4 bilhão de litros de lignina, rejeito da celulose com grande concentração de Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO), tornando a água imprópria para consumo.
Para os órgãos ambientais e de controle foi melhor aceitar o rio Pomba como receptor temporário desses rejeitos industriais, de característica orgânica, do que correr o risco de um novo desastre semelhante ao ocorrido em 2003. Os Estados arcaram com o monitoramento da água ao longo do período de diluição e, assim, essa remediação foi considerada pelas autoridades um caso de sucesso para evitar acidente grave.
Utilizar rios para diluir esgoto, por não termos tratamento adequado, é uma prática recorrente no país, uma vez que o saneamento básico é responsabilidade do poder público e este por sua vez não prioriza o serviço ambiental. Agora, utilizar a água já escassa dos rios para diluir rejeitos porque mineradoras não têm recursos para trata-los já é demais.
Embora as barragens de rejeitos venham sendo monitoradas e as empresas busquem aperfeiçoar técnicas e padrão de gestão, em virtude da pressão social decorrente de acidentes de grandes proporções, aqui no Brasil fica cada vez mais evidente a não aplicação da Lei, o desmonte dos órgãos de fiscalização e controle e as continuadas anistias para devedores de multas por danos ambientais, com custos cada vez maiores para remediação de danos que poderiam ser evitados.
A lama do rio Doce precisa nos ajudar a denunciar e a repudiar a passividade do governo brasileiro e sua incapacidade de reagir, pronta e efetivamente, no sentido de defender a sociedade e zelar pelos patrimônios da nação.
Apesar da gravidade do dano e da incapacidade institucional do poder público para agir de forma preventiva na sua competência de licenciar atividades econômicas que lhe interessam momentaneamente, temos que somar esforços para recuperar o ambiente degradado, a bacia do rio Doce e para agir firmemente para conter a pressão do setor minerário junto ao Congresso Nacional. Atualmente, as mineradoras buscam fragilizar o Código de Mineração e o licenciamento ambiental justamente para agilizar e facilitar essas atividades.
Chega de impunidade. Precisamos usar o licenciamento ambiental como instrumento ágil e eficiente de planejamento integrado e estratégico, e não tornar o sistema refém da pressão econômica, de lobbys e incapaz de dar segurança à sociedade. É necessário o engajamento de todos para o aprimoramento das políticas ambientais.
*Mario Mantovani é diretor de Políticas Públicas da Fundação SOS Mata Atlântica e Malu Ribeiro é coordenadora da Rede das Águas da organização. A SOS Mata Atlântica é uma ONG brasileira que desenvolve projetos e campanhas em defesa das Florestas, do Mar e da qualidade de vida nas Cidades.Saiba como apoiar as ações da Fundação.

domingo, 10 de janeiro de 2016

OS MANDAMENTOS DA MÃE-TERRA:

SÃO DEZ :


1. Tu deve Amar e honrar a Terra para ela abençoar a tua vida e governar tua sobrevivência.


2. Tu deve consagrar todo o dia para a Terra e comemorar a virada de suas estações.

3. Não deverás ser superior de que outros seres vivos, nem levá-los à extinção.

4. Tu deve dar graças por tua comida, pelas criaturas e plantas que ti alimentam.

5. Tu deve educar a tua descendência para multidões de pessoas, pois são uma bênção para a Terra quando vivemos em harmonia.

6. Não matarás, nem obterás riquezas da Terra às custas de armas de guerra.

7. Tu não deverás buscar lucros às custas da Terra, mas se esforçar para restaurar o que outros destruíram.


8. Tu não deverás esconder de si mesmo ou a outros as consequências das tuas ações sobre a terra.

9. Tu não deverás roubar das gerações futuras, empobrecendo ou envenenando a Terra.

10. Tu deve consumir bens materiais com moderação para que todos possam compartilhar generosidade da Terra.

[Ernest Callenbach]

domingo, 3 de janeiro de 2016

RESILIÊNCIA DAS CIDADES COSTEIRAS:

 Você sabe o que é isso?!?


Balneário Camboriú na década de 1940 Arquivo Histórico
A resiliência é um dos conceitos mais importantes na ecologia. Existe um clássico exemplo para você entender o que significa. Imagine uma destas borrachinhas que você utiliza para guardar dinheiro. Se você esticar e retrair a borrachinha continuamente ela perderá sua elasticidade e poderá inclusive arrebentar. Pois, na natureza é assim também que funciona.
Imagine Balneário Camboriú na década de 1930. Praticamente a praia e seus ambientes associados estavam praticamente em estado natural. Com o tempo, o processo de urbanização e o intenso e repetido período de veraneio com a chegada de milhões de turistas alterou de forma significativa aquele ambiente natural. Perdeu-se assim a elasticidade do ambiente natural, visto que ele não consegue mais retornar ao seu estágio inicial.

Balneário Camboriú 2015 Fonte: Google Imagens
O problema é que com o passar do tempo, praticamente iremos perder toda a originalidade não só do ambiente original, mas inclusive daquele do ano anterior. Logo, passa a ser fundamental que possamos planejar o presente e o futuro das cidades por meio de leis que permitam a sua conservação e o seu desenvolvimento de forma ordenada e a longo prazo.
Cada um de nós podemos fazer um pouco para que essa situação possa melhorar. Inicie observando melhor o ambiente na sua volta. Repare nas montanhas, na Mata Atlântica, nas mudanças diárias da praia, na cor do mar. Veja o que acontece depois de um dia de chuva. Conte quantos dias do verão a praia está com a placa de imprópria.
Se repetidamente entendermos como funciona o ambiente iremos entender também se o poder público do município em que você mora está realmente preocupado com sua qualidade de vida. Além disso, com a qualidade ambiental do lugar onde você mora.
Afinal do que adianta alguém morar em um bairro ou em uma avenida à beira-mar com casas e apartamentos valendo milhões de reais, se o ambiente do entorno for caótico…
Neste ano de 2016 teremos eleições para prefeitos e vereadores. Você tem até outubro para entender melhor o que está acontecendo na sua cidade e tomar uma sábia decisão.
Não se esqueça que o futuro de você e dos seus filhos, netos e bisnetos…depende muito de VOCÊ!